Latrocínio: Roubo de motocicleta foi planejado e corpo de cabo foi desovado em córrego no Ramal do Palheta

Genildo Peres Nunes teria planejado o roubo e praticado o latrocínio.
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O Mamoré
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Apreendida cápsula deflagrada e os panos com vestígios de sangue usados para matar 
e limpar a cena do crime
Após incessante investigação ao tomarem conhecimento do desaparecimento do proprietário de uma motocicleta, equipes do Núcleo Integrado de Inteligência de Fronteira (NIIF/GEI), equipe da Inteligência da Operação Horus, da Polícia Militar (Núcleo de Inteligência) e Polícia Civil (Sevic-Serviço de Vigilância, Investigação e Captura), conseguiram recuperar o veículo, desvendar o crime e prender três pessoas envolvidas com o latrocínio (morte seguida de roubo), durante esta sexta-feira, 26 e encerrou as prisões já na madrugada deste sábado, 27. 

Carlos foi enganado pelo próprio colega que praticou o latrocínio

Conforme levantamento apurado pelo O Mamoré, a motocicleta CG Titan, de propriedade do cabo do Exército Carlos Cabixi Wajuru, de 24 anos, que recebeu uma ligação na quarta-feira, 24, de um suposto conhecido e o Cabo afirmava que iria deixar sua esposa na faculdade e seguiria até a residência do mesmo levantou suspeita dos policiais da possibilidade da vítima ter sido enganada por uma pessoa conhecida. Quando deixou a mulher na faculdade, Carlos informou a esposa que iria até a residência de um colega, em uma vila. Após sair da faculdade a esposa enviou mensagens ao esposo e elas não caíram no aplicativo do WhatsApp, além de fazer várias ligações, mas não conseguiu falar com o seu marido e comunicou o fato aos seus familiares, bem como a Polícia, pois a atitude foi considerada estranha por toda a família. Diante do comunicado de desaparecimento da esposa, os policiais passaram a investigar, levantando a informação que a motocicleta possuía rastreamento. Os policiais estudaram os locais por onde a motocicleta passou durante a noite de quarta-feira, inclusive câmeras de segurança mostraram o momento em que a vítima chegou até a vila de apartamentos no bairro Caetano, por cerca de 8 minutos o veículo de Carlos, seguiu até uma residência no bairro Serraria e uma outra motocicleta acompanhou o veículo pela Avenida XV de Novembro até a Avenida Boucinhas de Menezes, bairro Cristo Rei, onde foi deixada a motocicleta de Carlos e o outro veículo saiu do local. Posteriormente o rastreamento do veículo do militar apontou na cidade de Guayaramerín – Beni/Bolívia.

 Genildo Peres Nunes contou uma versão, mas após investigações foi descoberto que uma pessoa teria participado do crime e o ajudado 

As equipes então passaram a procurar por Genildo Peres Nunes, de 22 anos, residente no bairro Caetano, onde Carlos seguiu após deixar a esposa. Genildo deu uma versão que não convenceu os policiais, já que eles sabiam da movimentação do veículo de Carlos, o acusado acabou confessando que na terça-feira, 21, teve contato com a pessoa de André Elizeu Pereira de Barros, de 27 anos, e este lhe perguntou se ele teria coragem de praticar um roubo de motocicleta e pela ação ganharia R$ 1.000,00, Genildo disse que topou e escolheu a vítima, após acertarem que comparsas iriam aguardar a vítima na casa de Genildo e após o “bote” levariam a motocicleta para cruzar o veículo a Bolívia. Então Genildo ligou para o militar e ofereceu uma arma de pressão, o militar combinou que iria até a casa do mesmo para verificar.

André Elizeu também foi preso com envolvimento no crime

Ainda de acordo com relatos de Genildo, Carlos Cabixi chegou durante a noite de quarta-feira na sua casa situada a Avenida Dr. Mendonça Lima, bairro Caetano e na varanda estavam três homens da nacionalidade boliviana, quando a vítima chegou foi surpreendida com um golpe conhecido por “mata leão”, ficando desacordada. Ele disse que pegou a motocicleta de Carlos e na garupa subiu um boliviano foram até a residência de sua sogra onde estava sua esposa de 21 anos, ele pediu para a mulher pegar a moto e o acompanhar. Genildo afirmou que seguiu em direção a residência de André localizada no bairro Cristo Rei, próximo ao um porto clandestino e deixou o veículo e o boliviano, saindo do local juntamente com sua esposa que o teria indagado do que estava ocorrendo e ele preferiu não explicar, deixando a esposa no mesmo local onde ela se encontrava. Genildo voltou para casa e ciente da morte do colega, ligou para um outro conhecido pedindo o carro emprestado, um veículo modelo Fiesta. Seguiu com o carro até a sua casa, onde ele e um outro homem de nacionalidade boliviana carregaram o corpo de Carlos e colocaram no porta-malas do carro, seguiram até o Ramal do Palheta, zona rural do município e desovaram o corpo da vítima em um córrego. O acusado e os policiais seguiram até o local e encontraram o corpo da vítima sem sinais vitais e em estado inicial de putrefação, a perícia foi realizada e posteriormente o corpo removido do local.


 A equipe continuou investigando, seguindo até a residência do proprietário do carro que não fazia ideia que seu veículo teria sido usado para transportar o corpo, afirmando que não desconfiou de nada, lembrando apenas que Genildo apresentava certo nervosismo ao entregar o carro, porém nada de anormal encontrou no porta-malas do veículo. 

A motocicleta Bros, de placa CK 0792, usada no apoio durante o crime foi apreendida. Genildo e André foram presos, os aparelhos celulares usados pelos acusados foram apreendidos, já que Genildo disse que recebeu recomendação de André para que apagasse a conversa com Carlos via aplicativo Messenger. Genildo teria confessado que não sabia que iriam matar Carlos.

Rodrigo Figueira Nunes confessou que Genildo disparou contra a vítima e ele ajudou a segurar, posteriormente removeram o corpo da vítima

Ainda durante a noite desta sexta-feira, os policiais suspeitavam do envolvimento de outras pessoas, chegaram até Rodrigo Figueira Nunes, de 22 anos, residente no bairro Próspero. Os pais de Rodrigo colaboraram com os policiais, Rodrigo foi interrogado sobre seu envolvimento com o latrocínio e este confessou que na noite de quarta-feira, na companhia de Genildo foram os dois autores do crime. 


A versão de Rodrigo, diferente da relatada por Genildo, delatou que Genildo foi a sua casa e o buscou, seguiram até a vila onde mora Genildo. Lá Rodrigo ficou e Genildo saiu dizendo que iria até a sua sogra e retornou com Carlos Cabixi, o morador mostrou ao colega uma arma de pressão, em um momento de distração da vítima tentou dar um “mata leão”, como não conseguiu sozinho teve a ajuda de Rodrigo, que segurou Carlos. Genildo com uma pistola efetuou um disparo que atingiu o rosto de Carlos e este veio a óbito na sala do apartamento. Após o disparo, Rodrigo confessou que Genildo deixou a vítima caída ao solo, trancou a porta e saiu com o mesmo até a residência de sua sogra, onde ele ficou e Genildo saiu na motocicleta da vítima, enquanto sua esposa o acompanhava em outro veículo. Após algum tempo Genildo retornou em uma motocicleta com a esposa, ela ficou na residência da mãe, ele saiu novamente e retornou com um carro, seguindo ambos para o apartamento onde estava a vítima. Colocaram o corpo de Carlos no porta-malas, Genildo retornou ao apartamento e limpou a cena do crime com panos, seguiram até a Estrado do Palheta e abandonaram o corpo do militar. Os policiais indagaram Rodrigo sobre as lesões encontradas na vítima, este disse que ao retirarem do carro o corpo da vítima acabaram o derrubando, vindo a lesionar a cabeça e justificando os arranhões pelo rosto. Quanto a deformidade na boca da vítima, Rodrigo disse que provavelmente foi proveniente de um soco.

  Os tecidos usados para limpar o sangue da vítima foram apreendidos juntamente com a bala usada

 Rodrigo apontou um local na Avenida Dr. Mendonça e Leopoldo de Matos, bairro Caetano, onde estaria um saco plástico contendo diversas peças de roupas com sangue, usados para limpar a cena do crime, e ainda um estojo com munição de calibre 22 deflagrada para matar a vítima. As equipes contaram com o apoio da Patrulha Tático Móvel (Patamo).

 

A motocicleta da vítima, localizada no país boliviano, com retrovisores removidos e a placa ainda se encontra na Bolívia apreendida pela Polícia local.

Fonte: O MAMORÉ

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