Por Fábio Marques
Confesso que em matéria de política sou um mero especulador. Coisas porém como politicagem, corrupção, conchavos nocivos e ladroagem pura e simples dá para conversar nos botecos e até dar uma opinião. Durante anos em que escrevi para os jornais da cidade jamais fui imparcial. Sempre procurei estar do lado do mais fraco, do mais ofendido. Por isso mesmo é que sempre irei defender o jornalista que mesmo quando se equivoca, dá sua opinião com destemor. Prefiro o jornalista que mesmo errando de forma honesta, mantém sua postura, do que aquele que se esconde atrás de uma linguagem esdruxula, do puxa-saquismo escroto e da falta de respeito com o ser humano.
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Por este motivo é que na Coluna de hoje gostaria de registrar meu repúdio à baixaria levada a cabo por alguns colegas do âmbito setorial que em linguajar pejorativo agridem de maneira torpe, leviana e politicamente incorreta alguns pré-candidatos ao pleito eletivo do ano corrente. Lógico que é preciso respeitar o direito de opinião que cabe a qualquer um. Só que este direito não dá margem para ferir o direito que ao outro lhe compete. A falta de respeito, o gracejo infeliz, o não respeito aos seus próprios limites como cidadão são os primeiros sintomas para o desvario mental e o atestado provado para o não convívio social.
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Já dizia Nietzsche: Aquele que se recusa a enxergar aquilo que é elevado num ser humano, dirige sua ótica para aquilo que é inferior. E agindo assim, revela-se a si mesmo.
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Está de parabéns o Congresso Nacional pela aprovação do Projeto de Incentivo à Cultura. Mesmo a contragosto da autarquia maioral do Palácio do Planalto, que de cultura só entende a dos coturnos e a das gandolas rajadas, a Lei de Incentivo à Cultura é de muita importância uma vez que o mercado da Cultura abrange todos os setores do estrato social. E setores em que o Estado quase sempre está ausente. Agora caberá ao artista, fazendo a sua parte, colocar-se em contato com o público. E caberá ao Estado a obrigação de aparelhar as instituições culturais, independente de interesses políticos.
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A matéria aprovada pelo Congresso nacional tem como objetivo difundir a arte, desenvolver o senso crítico e ampliar o mercado de trabalho dos artistas de todos os estados do Brasil abrindo novos caminhos para a produção cultural.
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A poesia explica: A obra prima mais importante que o ser humano pode inventar é a sua própria vida. Fazê-la luminosa e feliz. Como? Passando pelo mundo deixando o melhor de si. Passando pelo mundo deixando sua patente de respeito, de bondade, de ajuda, de solidariedade. A maior obra prima que o ser humano pode realizar é fazendo de sua vida um exemplo para si mesmo. Nossa mais importante obra prima tem sangue correndo por dentro, tem muitas dúvidas e poucas certezas, mas no final ela quer um mosaico de beleza, encanto e felicidade. Mas para encontrar esta obra prima, primeiro a gente deverá encontrar-se com nós mesmos.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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