Coluna Almanaque: AS ELEIÇÕES GERAIS DE 2022

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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 Por Fábio Marques

Convicto de minhas escolhas políticas, me encontro no aguardo do domingo das eleições gerais. Não sou de negociar campanhas e sim propostas. Conheço pessoas que são o que são porque vivem nas abas de qualquer político. Minha consciência não aceita de maneira passiva este tipo de situação. E como tem gente querendo se arrumar nesta parada...
Guajará-Mirim mais uma vez passa por uma tormenta no que diz respeito às eleições. A cada dia aumentam as intrigas por conta da política. Discursos odiosos que incitam até a violência física se propagam nos bares, nas tabernas, nas avenidas e nas redes sociais. Isto afora a agressão gratuita da violência explícita por conta de notáveis figuras expostas no mosaico desta peleja que hoje se titulam candidatos.
Mas são tantos os candidatos! Todos dignos, íntegros, éticos, alguns até demais. Estão dizendo que Fulano de Tal tem panos para as mangas e investiu pesado na campanha. Sicrano de Tal aposta no marketing de sua verborreia nos programas de notícias. Beltrano de Tal desponta como o primeiro neste ranking, apesar da discrição e de sua maneira de trabalhar a política na maciota. Já o problema de Moicano de Tal é que o mesmo carece de apelo fotogênico, assim como é desprovido de charme pessoal, ou seja, não consegue ficar simpático nem nos santinhos, nem nos cartazes.
É um absurdo, diga-se de passagem, não aplaudir qualquer vestígio de vida inteligente entre todos estes que hoje postulam uma cadeira tanto ao Governo do Estado como na Assembleia Regional, na Câmara e no Senado Federal. Aliás, fazer qualquer relato sobre as qualidades destes honrados senhores seria molhar no chovido. O importante é que estão todos muito bem de vida e alguns já podem se dar ao luxo da honestidade.
Agora falando sério: tem que haver um percurso natural neste festival de aberrações. Talvez nossos amigos estejam obcecados ao extremo por suas carreiras políticas. Daí que procuram ludibriar a opinião pública através de falações que nada tem a ver com a verdade dos fatos. Os princípios sumiram, as opiniões se confundem, as convicções vacilam e as pessoas não se entendem porque está faltando a ideia capital que poderia estar servindo como bússola para a política regional. A cultura da transgressão na esfera pública continua a transferir todo o seu mau caráter para a plebe ignara. Sem povo e sem políticos confiáveis, entre a demagogia e a mentira, quem poderá nos ajudar?
É mister ressaltar nesta matéria a importância da imprensa para analisar com senso crítico todos os fatores em relação às eleições e não para formular tendências a partir de fatos isolados agindo de forma leviana e irresponsável em certas ocasiões. O papel da Imprensa é expor todas as feridas e todas as fraturas de notórias espécies e atentar para a sociedade que política séria se realiza com ações concretas de políticos que merecem a confiança da população e não com conversa fiada de canalhas cujas atitudes e formas de agirem é imoral e antiética.
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