Coluna Almanaque: MACACOS ME MORDAM!

Por Fábio Marques
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 Por Fábio Marques

Após a subida de Messias Bolsonaro no ranking das pesquisas mostrando eventual empate técnico no simular das intenções de votação, percebe-se que quase metade do Brasil ainda não possui preparo suficiente para a democracia. Dá para assemelhar tal fato à assinatura da Lei Áurea que libertou milhares de escravos sem nenhum preparo para a cidadania na época e que resultou naquilo que hoje se constitui num enorme câncer social do Brasil, as favelas – embora reconheça que a maioria das pessoas que residem nas favelas são dignas e honestas.
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Saímos de duas décadas de privação de direitos com a ditadura militar. Em meados dos anos 80 ocorreu a tal da democracia. A gente parecia cachorros que viveram a vida inteira presos na corrente e que de repente nos jogaram nas avenidas mais perdidos que cegos em meio ao tiroteio. Vivemos nossa idade medieval durante os anos 60, 70 e 80. Então apareceu pelas portas dos fundos o cínico maranhês José Sarney, que sem o mínimo know-how de gerência pública, afundou ainda mais o Brasil.
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Depois veio a época Collor de Mello que só fez cagada até conseguir se despachar através de um impeachment. Em seguida Itamar Franco sucedeu a Fernando Collor. E logo adiante apareceu Fernando Henrique, um dos maiores placebos da política nacional, já que na verdade nada foi mexido nas feridas do Brasil. Só se trabalhou a área da economia, mesmo assim na base da enganação.
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O governo Fernando Henrique se amparou na falsidez da solidez de uma moeda chamada Real que até hoje continua irreal. O esquema básico de seu governo era o Estado Mínimo em prejuízo do Estado do bem-estar social. A moral do capitalismo em primeiro lugar. A entrega das riquezas nacionais para os ianques. O desmonte do Estado em obediência à pilhagem que absorvia o mercado financial dos bacanas de Washington.
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Uma verdade absoluta: enorme parcela de todo este conjunto de erros sempre partiram de nós mesmos. A cada eleição estamos comendo capim como cavalos mancos e sofrendo muito mais que notórios cornos mansos. Outra verdade absoluta: sou sabedor que quase tudo aquilo que escrevo para esta coluna é em vão e que fascistas do estilo Messias Bolsonaro podem até acabar ganhando a eleição neste domingo.
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Mas ainda assim tenho confiança e fé de quem sabe algum dia todos nós possamos melhorar nossos status ético, moral e social. Quando isto ocorrer, aí seremos de fato dignos e condignos cidadãos.
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A poesia explica: Adoro estar só como me encontro agora. Só escuto o som da música. Ela me faz companhia. Só que hoje meu coração chora uma saudade. Saudade de uma pessoa que seria a alegria da minha alegria. A tristeza da minha tristeza. O carinho do meu carinho. Ama-se sim a saudade de alguém. Ama-se os momentos juntos. Ama-se aquilo que os olhares disseram, mas que os silêncios calaram. E ama-se a ternura da ausência porque o presente em que se esteve junto marcarão para todo o sempre as lembranças no coração.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.






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