Coluna Almanaque: A RESSACA DO PÓS-ELEIÇÕES

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques

Após qualquer disputa política é natural que as pessoas que tomaram parte no processo e levaram “pau nas urnas” estejam passando por uma ressaca e buscando os culpados para explicar a derrota. No entanto, esta explicação não deveria se limitar a respostas baseadas na caçada aos culpados. É neste momento que a imprensa precisa ser responsável para analisar o assunto a fim de que espíritos suscetíveis à crítica não saiam feridos. Portanto, se faz necessário procurar à luz da consciência decompor os fatores que levaram as fantasias de fulanos e sicranos às masmorras da desgraça e as de beltranos ao apogeu político.
Podemos começar com a seguinte reflexão: o que motivou o cômputo oficial das urnas na cidade? Foi a vontade expressa de uma sociedade consciente de sua escolha? Foi a falta de confiança nos políticos ou “critérios” adotados no decorrer da campanha? Foi a quantidade de votos jogados em candidatos de fora da cidade e também votos nulos como forma de protesto? Foi a traição de aliados? Foi a falta da procura de apoio político junto a pessoas no próprio ambiente de trabalho? Foi a falta de assessoria de imprensa, marketing e relações públicas? Ou foi um somatório de todos estes fatores? Difícil analisar de maneira isolada todas estas variáveis.
Então iremos procurar trabalhar com a lógica. Queiramos ou não, ainda coexistem em nossa cidade setores da população que, apesar das pauladas que recebem eleições após eleições, continuam mantendo aquela cultura baseada nos favores e não nos direitos. Isto ocorre porque as necessidades básicas acabam levando estas camadas sociais à uma situação de penúria, onde qualquer promessa de melhoras em suas vidas obtêm o efeito de “milagre”. Muita gente ainda está votando em candidatos de fora da cidade ou naqueles da cidade sem nenhuma expressão política em troca das famosas “trinta moedas”.
Mas ainda bem que entre mortos e feridos, Guajará-Mirim ainda conseguiu emplacar um nome a altura daquilo que a cidade pretendeu alcançar. Já chegamos a ter dois deputados na Assembleia de Rondônia nos anos 80 e 90. De lá para cá, apanhamos muito, viramos chacota perante o restante do Estado. Foi preciso que uma nova consciência se fizesse presente para despertar na cabeça das pessoas a concepção do possível.
Foi uma campanha corrida. Visita casa a casa. Aconteceu de tudo. Desde o reencontro com amigos até a abertura para as novas e eternas amizades; desde a adesão de novas parcerias à equipe de trabalho até a aparição de correntes contrárias e rasteiras. Mas o importante é que mais uma vez chegamos lá. Guajará-Mirim poderia emplacar uma dobradinha como nos tempos passados, o que iria aumentar o potencial da cidade em níveis políticos, mas a ganância e a vontade de aparecer de fulanos e sicranos, por pouco não acabaram com a alegria do povo de Guajará.
Está cabendo agora a deputada eleita Taissa Souza, a tarefa hercúlea de trabalhar projetos e propostas que contribuam para as melhorias que a cidade que a elegeu precisa.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.


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