Um novo grupo de pesquisa do Campus Guajará-Mirim recebeu a certificação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). O OBMIFRO (Observatório das Migrações Internacionais na Fronteira Brasil-Bolívia) foi certificado pela instituição em meados de julho, conforme processo tramitado internamente via Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Cada instituição faz a mediação junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para cadastro no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil/Plataforma Lattes (DGP/CNPq).
No IFRO Guajará são agora 3 grupos certificados, além do OBMIFRO que é da área de Linguística, também estão em atuação o Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Biotecnologia e Saúde na Amazônia (GIPBSA) e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Diversidades nos Contextos Amazônicos (Awina).
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Conforme a Professora do Campus Guajará-Mirim e líder do grupo de pesquisa, Roziane da Silva Jordão, a finalidade do OBMIFRO é investigar o fenômeno migratório fronteiriço a partir de perspectivas teórico-metodológicas interdisciplinares; desenvolver pesquisas de campo nas regiões da fronteira Brasil-Bolívia com (i)migrantes internos e internacionais; promover, em parceria com o IFRO e demais instituições públicas envolvidas, eventos científicos para socialização dos resultados das pesquisas realizadas pelo grupo, bem como para suscitar o diálogo com os mais diversos pesquisadores que pertençam a outros grupos de pesquisa com temáticas afins; fornecer subsídios teóricos e assessorias analíticas para a criação de políticas públicas voltadas para a defesa dos direitos migratórios nas regiões de fronteira, bem como para os demais grupos minoritários: indígenas, ribeirinhos e quilombolas; e atender às demandas de pesquisa dos discentes do Campus Guajará-Mirim, sobretudo os discentes da Pós-graduação em Ensino de Língua Portuguesa e Literaturas, que atualmente ela coordena.
“O OBMIFRO surgiu a partir da necessidade de se pensar nas dinâmicas fronteiriças da região onde está localizado o Campus Guajará-Mirim. Haja vista que os nossos discentes, servidores e toda a comunidade escolar são agentes sociais inseridos nessas fronteiras, é imprescindível compreender os desafios específicos desse contexto para que possamos aprimorar o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão no âmbito institucional com vistas a resolução de conflitos e aprimoramento das potencialidades institucionais do IFRO no Campus Guajará-Mirim”, destacou Roziane.
No IFRO, a certificação dos grupos de pesquisa junto ao CNPq é feita pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, na ocasião da criação do grupo. Conforme orientação da Diretoria de Pesquisa e Inovação (DPI/Propesp/IFRO) todos os pesquisadores (docentes, discentes e técnicos) envolvidos nos projetos de pesquisa desenvolvidos por meio do Programa Institucional de Pesquisa (PIP) do IFRO deverão, obrigatoriamente, estar vinculados a grupos de pesquisa certificados pela instituição.
Fonte: Assessoria
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