Nem da Gerusa, um dos criminosos mais procurados do Ceará, é preso em Guayaramerin, Bolívia
O homem de 37 anos é suspeito de envolvimento em pelo menos 10 homicídios e estava envolvido com o tráfico de drogas.
Um dos criminosos mais procurados do Ceará, Jangledson de Oliveira, conhecido como "Nem da Gerusa", foi preso nesta quinta-feira, 13, em Guayaramerin/Beni-Bolívia em umaoperação bem-sucedida de cooperação internacional. Ele estava foragido há cerca de nove anos e era um dos criminosos mais procurados do Ceará. A captura aconteceu por volta das 13h, na casa dele em Guayaramerín, na Bolívia.
O homem de 37 anos, é natural de Fortaleza, tem vários mandados de prisão preventiva em aberto no Brasil. Os documentos mostram que ele é acusado de crimes graves, como homicídios qualificados (por motivos torpes, com surpresa ou que impedem a defesa da vítima), roubos com uso de arma e em grupo, e formação de quadrilha ou organização criminosa. Esses mandados vêm de tribunais do Ceará, como as comarcas de Eusébio, Maracanaú, Pacatuba, Fortaleza e Aquiraz, e também do Rio Grande do Norte, em Parnamirim. Os crimes datam de 2011 a 2020, e incluem participação em assassinatos ligados a disputas entre grupos criminosos. Em 2016, ele fugiu de um presídio em Natal, no Rio Grande do Norte, junto a outros 45 detentos. No ano seguinte, em Maracanaú, ele matou a tiros em 2017 o ex-sogro, Francisco Luciano Ferreira Gadelha, um subtenente da reserva do Corpo de Bombeiros.
O homem de 37 anos, é natural de Fortaleza, tem vários mandados de prisão preventiva em aberto no Brasil. Os documentos mostram que ele é acusado de crimes graves, como homicídios qualificados (por motivos torpes, com surpresa ou que impedem a defesa da vítima), roubos com uso de arma e em grupo, e formação de quadrilha ou organização criminosa. Esses mandados vêm de tribunais do Ceará, como as comarcas de Eusébio, Maracanaú, Pacatuba, Fortaleza e Aquiraz, e também do Rio Grande do Norte, em Parnamirim. Os crimes datam de 2011 a 2020, e incluem participação em assassinatos ligados a disputas entre grupos criminosos. Em 2016, ele fugiu de um presídio em Natal, no Rio Grande do Norte, junto a outros 45 detentos. No ano seguinte, em Maracanaú, ele matou a tiros em 2017 o ex-sogro, Francisco Luciano Ferreira Gadelha, um subtenente da reserva do Corpo de Bombeiros.
Ele também é acusado de ter ordenado a morte do casal Sheldon Luiz de Castro Ângelo e Leidiane de Sousa Vieira, em setembro de 2020, no Eusébio. Conforme as investigações, os dois teriam sido mortos após perder um carregamento de drogas que pertencia ao grupo criminoso de Nem. O casal foi submetido ao "tribunal do crime", teve os dedos decepados e só depois foi morto.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
| Jangledson de Oliveira, conhecido como "Nem da Gerusa" |
O grande destaque dessa prisão é o trabalho do Núcleo Integrado de Inteligência de Fronteira (NIIF), de Guajará-Mirim (RO), e da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), especialmente a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). O NIIF, que faz parte do Grupo Especial de Inteligência (GEI) da Secretaria de Defesa da Cidadania de Rondônia (SESDEC/RO), foi essencial para encontrar o foragido. Eles monitoram as fronteiras e coletam informações sobre criminosos que fogem para países vizinhos. Nesse caso, o NIIF levantou dados precisos sobre o paradeiro de Nem da Gerusa na Bolívia, onde ele se escondia e possivelmente coordenava tráfico de drogas para o Nordeste brasileiro.
A DRACO da PC-CE trabalhou lado a lado com o NIIF/GEI/SESDEC/RO. Eles forneceram detalhes de investigações no Ceará, como o histórico de crimes e conexões de Nem da Gerusa com facções. Essa troca de informações permitiu que a Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) da Bolívia agisse rápido e prendesse o suspeito sem problemas maiores, embora ele tenha tentado fugir.
Agora, Nem da Gerusa está preso na Bolívia e deve ser extraditado em breve para o Brasil, onde vai responder pelos processos judiciais. Essa operação mostra como a integração entre o NIIF e a PC-CE é importante para combater o crime organizado que cruza fronteiras. Representantes da PC-CE afirmaram que o trabalho de inteligência do NIIF/GEI e a expertise da DRACO são chaves para capturar foragidos perigosos.
A DRACO da PC-CE trabalhou lado a lado com o NIIF/GEI/SESDEC/RO. Eles forneceram detalhes de investigações no Ceará, como o histórico de crimes e conexões de Nem da Gerusa com facções. Essa troca de informações permitiu que a Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) da Bolívia agisse rápido e prendesse o suspeito sem problemas maiores, embora ele tenha tentado fugir.
Agora, Nem da Gerusa está preso na Bolívia e deve ser extraditado em breve para o Brasil, onde vai responder pelos processos judiciais. Essa operação mostra como a integração entre o NIIF e a PC-CE é importante para combater o crime organizado que cruza fronteiras. Representantes da PC-CE afirmaram que o trabalho de inteligência do NIIF/GEI e a expertise da DRACO são chaves para capturar foragidos perigosos.
Fonte: O MAMORÉ e G1/CE


