Coluna Alamanaque - DECIBÉIS EM ALTA

Coluna Alamanaque - DECIBÉIS EM ALTA - Fábio Marques.
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O Mamoré
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* Por Fábio Marques

A cada dia se voluma mais e mais os reclamos da população sobre a ausência de setores de fiscais por parte da prefeitura, o que permite de imediato perceber que o Poder Executivo ainda não possui pessoas com gabarito para a execução desta tarefa. Com isso ficam cada vez mais frequentes os usos e abusos tanto no centro da cidade como nos bairros de Guajará-Mirim, coisa que estressam as pessoas que apenas querem usufruir do direito de viver em paz e desfrutar de seu sossego.
Estou falando do barulho infernal imposto por alguns carros de som e motos equipadas com caixas acústicas a reboque que, a serviço de lojas comerciais, acabam tirando o essencial direito de descanso das pessoas.
Em tempos já passados, quando alguém resolvia tirar satisfações sobre o incômodo, dizia-se que não passava de rabujice de gente velha ou com o mau costume de província dado ao sossego. Mas não tem nada a ver. Em nossa cidade a lei do silêncio foi pras cucuias e o nosso povo, seja em fase de mocidade ou de velhice, não pode mais conviver com altos decibéis a encherem o saco de nossos tímpanos.
Os vereadores de Guajará-Mirim deveriam se animar a fim de cobrar do Poder Executivo e órgãos afins (Polícia Militar e Ambiental) a aplicação das leis, que por coincidência está constando no Código de Postura Municipal (Artigo 64, parágrafo único). O Poder Executivo por sua vez deveria se estruturar melhor para cumprir os dispositivos legais deste Código de Postura, a fim de que estes atentados não mais venham a tumultuar a vida das pessoas.
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Continua sub-judice a pendenga entre este escriba e o vereador Nham-pá. Em relação a este equívoco, relembro que minha reação primeira àquele embrulho de fantasias foi a de quem tivesse sido acusado de assassinar Jesus Cristo, tão absurdas as inverdades ali contidas. No começo até pensei que se tratava de um engano. Mas não. Era verdade. Tem um provérbio que diz que “Somente Freud explica os fatos absurdos”. Esta situação é tão absurda que nem Freud explica.
Na fase inicial do processo, pude relatar a verdade no intuito de conciliar. A questão crucial é que o dito cidadão nunca quis aceitar a verdade, tanto é que pediu para o processo prosseguir. Agora quem não deseja mais acordo sou eu. Até porque honra e consciência não se negociam. O caso hoje encontra-se nas mãos de meu advogado, a quem compete responder por este escriba.
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Na semana que vem, a Câmara de Guajará-Mirim deverá se reunir com prefeito, secretária de Saúde, médicos, enfermeiros, entidades sindicais e Conselho Municipal, a fim de apurar as denúncias que todos os dias chegam à Casa de leis e exigir as medidas cabíveis que a situação requer. Hoje o problema da situação da Saúde em Guajará-Mirim é a mesma situação de fuzarca daquelas em que o marido ao adentrar o recinto de seu sacrossanto lar, encontra sua esposa com o amante e ao discursar sobre lealdade, confiança, amizade, ética e moral, depois exclama: “Pelo menos vocês poderiam parar de sacanagem enquanto estou falando”.

Apoio: 
Churrascaria e Hotel Quinzão
 Laboratório Laden
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