Coluna Almanaque - É PRECISO ESTAR ATENTO

Por Fábio Marques.
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Agora que já se passaram as convenções de partidos e se homologaram os registros dos candidatos junto ao tribunal especial para eleições, dá para especular um pouco sobre o festival de conchavos e acertos que se fizeram nestes dias de alta efervescência política, e que este ano contou com a participação mais ativa de coronéis de cabresto e chefes de currais eleitorais a fim de dar um destino melhor para as entidades que representam. Afinal era preciso conferir um maior poder de decisão aos convencionais junto ao que se decide em instâncias de força superior.
O confronto entre candidatos aos cargos eletivos já não é mais o de antigos tempos, em que bastavam as divergências entre partidos e facções, desde que fossem contrários e que nutrissem ódios mútuos, a campanha tinha os ingredientes necessários para por de lado propostas e idéias. Hoje, ainda que à distância do nível ideal, existem progressos a serem atribuídos à sociedade que já reage aos velhos costumes políticos sem se contentar com as refregas de palanque e os chiliques de fulanos e sicranos.
Hoje em dia uma campanha eleitoral pressupõe a apresentação e discussão de propostas e objetivos centradas nas questões de interesse da população. O que escapar ou fugir disso não é apenas enganação, mas grave desvio do real objetivo de um embate eleitoral.
Mas voltemos aos boatos acerca dos conchavos que se fazem na calada da noite a fim de confundir o povo votante desta cidade. Tenho notado, por exemplo, políticos que estão na berlinda e são indesejáveis perante à opinião pública por terem manchado e coberto a cidade de vexames, andando de um lado para o outro fazendo manobras com oposição e situação, pois não querem perder a mamata. É preciso estar atento para estes fariseus e procurar aprender a lição de tantos anos de letargia em nossa cidade. Temos que evitar a qualquer custo que a cidade seja enganada mais uma vez.
Mais do que nunca faz-se mister uma necessária reflexão e discernimento crítico na hora de avaliar atos e atitudes de certos tipos políticos. Mas também não é por isso que a gente deva sair por aí generalizando os políticos e as classes pelos maus exemplos. Em Guajará-Mirim existem bons e maus médicos, ótimos advogados e péssimos também. Assim como os políticos, uns moral e socialmente desviados da boa conduta, assim como existem aqueles compromissados com a moral, a ética e a responsabilidade pública.
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Acaba-me de chegar aos ouvidos a notícia de que o ex-presidente FHC vai colaborar com uma coluna semanal para a revista Veja, que sempre colaborou com ele. FHC ainda não informou se devemos esquecer o que ele irá escrever ou não. Em São Paulo, onde reside, nesta sexta-feira FHC voltou a botar os pés na cozinha. Para ser mais preciso, na cozinha de um restaurante popular do Broklin. Devorou duas meias pizzas (66 reais), tomou uma garrafa de vinho chileno (98 Reais), duas águas perrier (16 reais) e comeu pãezinhos com pasta de alho e orégano (18 reais). A brincadeira saiu por menos de um salário mínimo, diga-se de passagem. Em seu primeiro artigo FHC está mandando um recado para a sociedade: "O momento agora é de poupar e evitar gastos supérfluos".
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