* Por Paulo Saldanha
Sabe-se
que, aos olhos de Deus e dos santos - e certamente através da crítica
de alguns humanos - todos teremos pecados a purgar, dentro dos conceitos
católicos apostólicos.
Há uma tendência dos humanos em considerar puros de coração aqueles que já faleceram.
Sou
daqueles que acha que a morte não redime os falsos, os fariseus e os
traidores, sejam os da Pátria, sejam aqueles da sociedade em geral.
Dito
isto desejo me reportar à presença do saudoso coronel Teixeira até hoje
na vida regional. E assim se passaram 30 anos desde que ele deixou este
vale de lágrimas! Mas, seu nome, a figura, hoje uma legenda, do homem e
do cidadão Jorge Teixeira de Oliveira parece ter se tornado uma
unanimidade.
Neste 28 de janeiro de 2017 diversos articulistas, parecendo que tinham combinado entre si, enalteceram a exponencial lembrança desse grande brasileiro, orgulho de sua mulher, dona Aida Fibiger de Oliveira, dos filhos Rui e Roberto e dos netos. É, sem dúvida, um dos orgulhos do Exército Brasileiro!
Trinta anos se passaram! E a sua trajetória está vívida, cheia de graça e de ótimas recordações. Na missa que o governo de Rondônia mandou celebrar na catedral de Porto Velho, um ou dois dias depois da sua passagem, viam-se lá elevando loas as raposas que eram da oposição durante o seu governo, elogiando a sua atuação. E eu, do lado de uma das colunas do templo, chorava baixinho sentindo a perda do amigo, do líder, do ídolo...
E os cronistas do dia de hoje celebraram a figura do grande comandante, parecendo que o Teixeira, valendo-se do helicóptero ou até de uma nave mais evoluída, embora invisível, veio sobrevoar a terra que transformara a partir do seu elevado idealismo, da sua sensibilidade e competência, criatividade e obstinação.
Cumpriu ele, com elevação, todas as missões que o País e Exército lhe determinaram.
Defeitos, quem não os tem? Porém, o Teixeirão, como líder, como comandante, como amigo e como estadista, não os possuía.
Às vezes um desabafo dele mesmo, aqui ou acolá, o surpreendia! Como na ocasião em que foi apresentado de forma debochada, acintosa mesmo, em uma charge do “Estadão do Norte”, seminu numa cruz.
Contudo o emocional, se apareceu quando tomou conhecimento da provocação, mais tarde, após uma reflexão, deu espaço ao racional, o que lhe devolveu a calma e a harmonia que, normalmente, o comandavam: afinal, “os cães ladram, mas a caravana passa”...
A Bíblia nos fala de um Jesus Cristo enfurecido quando mercadores fizeram do templo uma praça de comercialização. E o Pai certamente o perdoou pelo destempero!
Já no Teixeirão, as virtudes cívicas, militares, profissionais e humanas lhe sobravam tanto, que Deus do Céu - concluída a mais importante das missões para as quais foi designado e na qual agiu como apóstolo do progresso e missionário do desenvolvimento -, sabendo do quanto representava aquele espírito de muita luz, o elevou à condição de embaixador plenipotenciário da terra amazônica e concedeu-lhe o título de anjo “ad hoc”, dando-lhe, de pronto, a missão de implantar em Seu nome os poderes e as instituições celestiais num dos planetas mais evoluídos do que a Terra.
Como o coronel era um vencedor aqui no planeta secundário, imagina-se o que não fez nesses trinta anos, desde 28 de janeiro de 1987, nas demais searas do Criador!
E foram tantas missões cumpridas, mas tantas mais, que ganhou ele outros galardões, outras comendas, culminando a sua trajetória com a sua celestial promoção para Marechal de Campo: Marechal dos Campos do Senhor...
* PAULO CORDEIRO SALDANHA: Nasceu em 1946, em Guajará–Mirim, Rondônia. É Advogado e hoteleiro. Foi Presidente de Bancos Estaduais de Rondônia e Roraima, Diretor do Banco da Amazônia e Diretor–Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 14º Região. Cronista e Romancista. É Membro Fundador da Academia Guajaramirense de Letras-AGL e Membro Efetivo da Academia de Letras de Rondônia-ACLER.
Neste 28 de janeiro de 2017 diversos articulistas, parecendo que tinham combinado entre si, enalteceram a exponencial lembrança desse grande brasileiro, orgulho de sua mulher, dona Aida Fibiger de Oliveira, dos filhos Rui e Roberto e dos netos. É, sem dúvida, um dos orgulhos do Exército Brasileiro!
Trinta anos se passaram! E a sua trajetória está vívida, cheia de graça e de ótimas recordações. Na missa que o governo de Rondônia mandou celebrar na catedral de Porto Velho, um ou dois dias depois da sua passagem, viam-se lá elevando loas as raposas que eram da oposição durante o seu governo, elogiando a sua atuação. E eu, do lado de uma das colunas do templo, chorava baixinho sentindo a perda do amigo, do líder, do ídolo...
E os cronistas do dia de hoje celebraram a figura do grande comandante, parecendo que o Teixeira, valendo-se do helicóptero ou até de uma nave mais evoluída, embora invisível, veio sobrevoar a terra que transformara a partir do seu elevado idealismo, da sua sensibilidade e competência, criatividade e obstinação.
Cumpriu ele, com elevação, todas as missões que o País e Exército lhe determinaram.
Defeitos, quem não os tem? Porém, o Teixeirão, como líder, como comandante, como amigo e como estadista, não os possuía.
Às vezes um desabafo dele mesmo, aqui ou acolá, o surpreendia! Como na ocasião em que foi apresentado de forma debochada, acintosa mesmo, em uma charge do “Estadão do Norte”, seminu numa cruz.
Contudo o emocional, se apareceu quando tomou conhecimento da provocação, mais tarde, após uma reflexão, deu espaço ao racional, o que lhe devolveu a calma e a harmonia que, normalmente, o comandavam: afinal, “os cães ladram, mas a caravana passa”...
A Bíblia nos fala de um Jesus Cristo enfurecido quando mercadores fizeram do templo uma praça de comercialização. E o Pai certamente o perdoou pelo destempero!
Já no Teixeirão, as virtudes cívicas, militares, profissionais e humanas lhe sobravam tanto, que Deus do Céu - concluída a mais importante das missões para as quais foi designado e na qual agiu como apóstolo do progresso e missionário do desenvolvimento -, sabendo do quanto representava aquele espírito de muita luz, o elevou à condição de embaixador plenipotenciário da terra amazônica e concedeu-lhe o título de anjo “ad hoc”, dando-lhe, de pronto, a missão de implantar em Seu nome os poderes e as instituições celestiais num dos planetas mais evoluídos do que a Terra.
Como o coronel era um vencedor aqui no planeta secundário, imagina-se o que não fez nesses trinta anos, desde 28 de janeiro de 1987, nas demais searas do Criador!
E foram tantas missões cumpridas, mas tantas mais, que ganhou ele outros galardões, outras comendas, culminando a sua trajetória com a sua celestial promoção para Marechal de Campo: Marechal dos Campos do Senhor...
* PAULO CORDEIRO SALDANHA: Nasceu em 1946, em Guajará–Mirim, Rondônia. É Advogado e hoteleiro. Foi Presidente de Bancos Estaduais de Rondônia e Roraima, Diretor do Banco da Amazônia e Diretor–Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 14º Região. Cronista e Romancista. É Membro Fundador da Academia Guajaramirense de Letras-AGL e Membro Efetivo da Academia de Letras de Rondônia-ACLER.