Por Fábio Marques
O presidente Messias Bolsonaro resolveu celebrar com um tétrico
revival o obscuro regime militar e festejou com discursos e foguetes o
dia 31 de março, data em que se instalou e perdurou por vinte anos desde
1964 a odienta ditadura no Brasil e que, ao que parece, está voltando
os poucos, através dos delírios de um louco varrido. Após a eleição
deste cidadão para a condução do Palácio do Planalto, a teoria do
grotesco procura se encaixar de forma perfeita no dia-a-dia do dia a
dia.
Hoje existe o temor por parte de quem ainda entende alguma
coisa neste cafundó chamado Brasil de que entremos num tempo ainda mais
bárbaro e violento do que o regime nazista de Adolf Hitler, tamanho o
incentivo à arrogância militar do desgoverno Bolsonaro. Será este
cidadão um novo Hitler? As semelhanças são evidentes. Querem exemplos?
Todas as honrarias aos milicos; o desvio do dinheiro público para as
forças armadas; o incentivo para que se vigie a vida dos vizinhos e
denunciá-los ao governo qualquer suspeita de ranços contrários ao
sistema; o orgulho das conquistas do Exército; a tentativa de
desqualificar a imprensa; as ameaças contra os que se atrevem a
protestar; o culto à imagem por conta de idiotas úteis quase que à
maneira do Terceiro Reich; as mentiras em forma de discursos arrogantes;
a idolatria xiita aos símbolos cívicos; a mística militar acima de
tudo; a atmosfera de terror e medo que hoje se relega aos intelectuais.
Na história geral podemos encontrar a odisséia de homens que fizeram
seus nomes e deixaram para estudos tanto seus caracteres como seus
poderes de sedução sobre os demais cidadãos. Temos Átila, o huno,
Genghis Khan, Napoleão, Hiltler. Todos líderes e guerreiros. O problema é
que todos tinham a mente doentia e o caráter perverso muito além da
normalidade psíquica. Portanto, desconfiem de mentes vingativas,
obsessivas, maníacas, pois estas são mais fáceis de prejudicar a massa
de manobra quando se achegam ao poder. Estes escrotos têm um poder de
sedução fora do comum. Quando ricos, são chamados de excêntricos, pois
tem todo o direito de serem malucos. E os obsessivos como é o caso deste
simplório ferrabrás que hoje preside o País, são capazes de irem até o
limite para alcançar seus mais nefastos e odiosos objetivos.
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Pessoas que não aceitam críticas ao desgoverno Bolsonaro, à total falta
de argumentos, logo mandam os críticos para Cuba. Tenho amigos que
moraram em Cuba fazendo medicina e de acordo com seus relatos, a ilha do
Doutor Castro possui o melhor curso de medicina do planeta. O esporte e
outras atividades que promovem a saúde é prioridade em Cuba. Em Cuba
considera-se como crime não trabalhar. No Brasil falta emprego e as
pessoas para não caírem nas amarras do crime, tem que se rebolar no
mercado informal, enquanto o restante no aguardo de qualquer coisa é
tido pela elite burguesa como vagabundos. Uma injustiça, já que não há
mercado de trabalho. Em Cuba não se incentiva ninguém a ter mais de
vinte imóveis enquanto uma família no Brasil tem que se abrigar debaixo
de viadutos. Das milhões de pessoas analfabetas mundo afora, nenhuma é
cubana. Dos milhões de desempregados mundo afora, nenhum é cubano. E
Cuba ainda possui os melhores atletas olímpicos da América Latina.
Apoio Cultural:
Coluna Almanaque: HITLER E BOLSONARO, MALDITAS COINCIDÊNCIAS
Por Fábio Marques
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abril 05, 2019
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