Coluna Almanaque: JUSTIÇA E POLÍTICA

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, esteve em Porto Velho na última terça-feira com o intuito de divulgar o pacote anticorrupção do governo ao qual é servil e guardião. Esteve na capital do Madeira para fazer marketing político para o governo ao qual é aliado e porta-voz. A pergunta é: o ministro popstar está servindo à Justiça ou à política?
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A Constituição afirma que qualquer cidadão tem o direito de adentrar à vida política. Mas na contramão, quando juízes resolvem adentrar no metié vicioso da política, subvertem toda a liturgia do cargo que sugere em seus manuais manter-se à distância do negócio. Boçal e arrogante, Sérgio Moro encarna de forma original toda a elite burguesa do Brasil. A nomeação de Sérgio Moro, como bem realçou o jornalista Juca Kfouri, nada mais foi do que o pagamento de um acordo por não ter deixado Lula participar das eleições.
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A entrada de Rodrigo Nogueira na chefia de gabinete do Palácio Pérola poderá dar uma nova dinâmica na organização da prefeitura e otimizar uma estrutura de administração onde deverão se combinar ações, ofícios, recursos humanos e de finanças para implementar projetos de impacto dando mais eficiência aos objetivos que almeja o apagado prefeito da cidade. Rodrigo Nogueira possui teoria, prática e visão clara das metas a serem cumpridas. Com seu know-how e formação, poderá contornar todo o marasmo gerencial pelo qual está passando hoje o Palácio Pérola.
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Agora existe um problema: de acordo com fontes fidedignas, o prefeito parece não querer dar abertura para que ninguém opine com sugestões de políticas públicas para a cidade na sua má afamada administração. Não é aberto ao diálogo. Não escuta ninguém. Acha que entende tudo quando não entende nada. Não transforma em atitudes as sugestões que recebe. Não entende que quem opina, seja quem for, deseja apenas ajudar através das idéias. Sua vaidade o obriga a anular qualquer tipo de sugestão e relegar qualquer um que sugere alguma coisa como objeto e não como sujeito na construção das melhorias que a cidade mais precisa.
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Os cidadãos precisam urgente formar uma consciência política. Delegar poderes sim, mas fazer cobranças sempre. Afinal, os cidadãos é que são os patrões. Prefeito e vereadores são empregados destes cidadãos. E a cidade precisa mais do que nunca de mudanças urgentes. Mudanças políticas, mudanças sociais, mudanças culturais, mudanças reais, efetivas, atuantes e irreversíveis. E nunca Guajará-Mirim dependeu tanto da atividade política para que ocorram estas mudanças. Então que tal fazermos também a nossa bancada dos cidadãos para variar?

Apoio Cultural: Bolívar Shoes

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O MAMORÉ  não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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