O evento ocorreu na Praça Mário Correia, no centro comercial |
Lembrado nesta sexta-feira, 27, em todo o país, o Dia do
Doador de Órgãos e Tecidos, a Associação Rondoniense de Renais Crônicos
Transplantado e Diabéticos (ARRCT-RO) realizou ação social para comemorar a data.
Ofertado aos presentes café da manhã. Durante o evento a 1ª Circunscrição
Regional de Trânsito (1ª CIRETRAN) como todos os anos, participa e apoio os
eventos da ARRCT, onde entregaram panfletos e palestraram sobre a educação no
trânsito, aproveitando que recentemente encerrou a Semana Nacional do Trânsito.
O “Setembro Verde”, dedica a campanha de conscientização sobre
a importância da doação de órgãos, com parte das comemorações ao Dia Nacional
do Doador de Órgãos, a ARRCT-RO realizou na Praça Mário Correia, no centro de
Guajará-Mirim, uma ação social voltada a vacinação, aferição de pressão e
palestras.
Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, Semsau, foram aplicadas vacinas |
Segundo José Artur Santana Pita, diretor social da ARRCT-RO,
o objetivo da ação é demostrar a importância da doação de órgão para pessoas
que já passaram pela experiência de aguardar na fila de espera.
Durante o evento, os pacientes que realizam três vezes por semana o tratamento da hemodiálise em uma clínica em Porto Velho/RO, e são transportados por um micro ônibus, aproveitaram para fazer sua reclamações, como as condições do transporte até a Capital.
A paciente Ledie durante sua fala |
A paciente Ledie Rodrigues Dourado, está a nove anos
realizando o tratamento em Porto Velho, ela desabafou quanto as condições do micro
ônibus que permanece com o banheiro sempre sujo, às vezes fechado e agora não
tem mais vaga para acompanhante, pois cada vez mais aumenta o número de
pacientes. Alguns dos pacientes necessitam de acompanhantes, devido as condições de saúde.
O serviço do micro ônibus foi licitado pela Prefeitura por
meio de recursos do Governo Federal destinados a Secretaria Municipal de Saúde
(Semsau), por esse motivo as cobranças foram feitas para o prefeito Cícero Alves
Noronha Filho e a primeira dama, Alessandra Cortez. O prefeito propôs uma
comissão para que participem de um reunião na próxima semana e juntos com representantes da Semsau e Comissão de Licitação possam
rever a situação, já que há uma grande necessidade de um ônibus.
Para o secretário regional da Secretaria de Estado de
Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Coronel Flávio Derzete da Mota, a
situação requer uma ação urgente, para que o procedimento seja realizado no
município de Guajará-Mirim, para que os pacientes não tenham mais que se deslocar
até a Capital três vezes por semana, saindo durante a madrugada e retornando a
noite para Guajará-Mirim. “Não é pensando em custo, mas em acabar com o
sofrimentos das pessoas. É preciso arrumar solução definitiva, a questão do
ônibus é paliativo”, disse. Colocando-se à disposição dos representantes da
Associação e pacientes para buscar soluções via Governo do Estado de Rondônia e
se necessário via bancada federal.
A representante do deputado estadual Dr. Neidson e também conselheira
municipal de saúde, Mari Granemman, manifestou seu apoio e preocupação
com a situação dos pacientes que fazem tratamento de hemodiálise em Porto Velho.
Declarando que o deputado e sua assessoria já procuraram soluções para o
sofrimento dos pacientes, e continuam buscando meios para que o tratamento seja realizado em Guajará-Mirim.
Como conselheira, ela alegou que já buscou informações para averiguar in loco o
contrato assinado e as cláusulas, como: tipo de ônibus, para quantos passageiros,
condições, valores e etc.
A chefe da 1ª Ciretran, Marcelo Bentes e a responsável pelo setor de Educação no Trânsito, Edna Almeida, prestigiaram a ação |
Os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim, de Técnico em Vigilância
em Saúde, também participaram da ação. O evento também contou com a colaboração de diversas empresas e parceiros na doação de material.
Quais são os tipos de doador?
1 – O
primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação,
desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos
rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei,
parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com
autorização judicial.
2 – O
segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com morte encefálica,
geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC
(derrame cerebral).
Doação após a morte
A doação de múltiplos órgãos como: coração, pulmões, rins,
fígado, pâncreas e tecidos (córneas, pele e ossos) é possível de ser realizada
somente quando um paciente tem a morte encefálica decretada. Este diagnóstico
frequentemente surge após acidentes de trânsito ou queda, onde ocorreu um
Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), ou ainda após o paciente ter sofrido um
Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Fonte: O MAMORÉ