Coluna Almanaque: SOBRE DISTORÇÃO DE VALORES

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques
Estamos vivendo uma época de total inversão de valores. Ética, respeito, decência, hoje não passam de virtudes antiquadas, atitudes de otários. O negócio é ser esperto, ser cúmplice com as falcatruas e ganhar dinheiro, não importa de que maneira. Se o seu vizinho vai ser lesado em alguma coisa, que se dane! Quem mandou não ser esperto? Ainda assim a vida prossegue. Mesmo com seus lados podres e injustos. Não podemos é desistir. É por isso que reclamo e denuncio nesta Coluna. Fazendo isso sinto cumprido meu dever e ofício de cidadão.
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O projeto dos safados que sobrevivem da política é este mesmo. Procurar acabar com as forças dos cidadãos. Por isso não podemos perder o poder de se indignar com as coisas erradas. Não devemos ficar calados e deixar que bandidos gerenciem nossa vida. Não devemos dar recibo para safado nenhum dirigir nosso dia-a-dia. 2020 é ano de eleição. Antes de adentrar a sala de votação é preciso enxergar que a vida da cidade não fica ruim apenas para quem votou errado. Fica ruim para todos. Um exemplo clássico está aí mesmo para quem possui olhos para enxergar o estado de caos que a cidade está vivendo por conta da administração pública do senhor Cícero Alves.
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E de modo geral faz-se preciso uma mudança radical em todos os poderes. Em primeiro lugar mudanças no Código Criminal e na Constituição. Crimes como corrupção, tráfico de influência, compadrio no serviço público, nepotismo e outros absurdos deveriam ser punidos de forma exemplar.
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Nossa democracia não se sustenta em pilastras seguras. Nesta democracia, por precisões e aperreios, o povo dá recibo para bandidos que só pensam naquilo que importa para eles e suas famílias. Ocorre que a população já cansada de ilusões de ver mudanças efetivas, acaba refém de quadrilhas que se instalam no poder. É preciso ter consciência cidadã na hora de escolher aqueles que vão tocar sua cidade.
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No Brasil, a corrupção é tida como coisa normal, a mentira vira verdade, o ladrão da coisa pública é agraciado, valoriza-se o pilantra e o esperto acaba servindo de modelo. Toda eleição é o exato momento de dar um basta a tudo isso e fazer mudanças nestas situações através de nossas escolhas. Mas o povo parece nunca aprender. Por exemplo, tudo o que ocorre de errado hoje em Guajará-Mirim é por culpa de quem se iludiu e acabou votando errado.
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Num país sério, quando um político não satisfaz aquilo que o povo espera ou não responde com ações aquilo que prometeu, os cidadãos o repudiam e ele acaba punido pelas entidades atuantes que o condenam pelos deslizes. E de vergonha, este político se retira da vida pública para sempre. Isto quando não se suicida.
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Estamos longe disso. Os desmandos e omissões assolam e corrompem tanto os políticos como entidades que poderiam fazer alguma coisa para punirem com as sanções e medidas legais estes absurdos.
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Mudança de tópico: existe uma guerra diária na terra-brasilis: falta de emprego, fome, miséria, educação, saúde, violência... Alheio a tudo isso, Mister Bolsonaro esquece a guerra do Brasil e vai assistir colado na televisão discurso de Mister Trump falando do possível conflito bélico contra o Irã. De tão fixado no programa, nem reclamou que nas legendas das falas do chefe ianque havia muitas coisas escritas.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.

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