Dia destes estava tranquilo bebendo uma cerveja no boteco do Clóvis e fazendo elucubrações a respeito da conjuntura política municipal, quando me surpreendi com a chegada do diretor da Unir, Dorosnil Alves, que por lá esteve, se dirigiu à minha mesa e pediu licença para sentar. Sem pestanejar, indiquei-lhe uma cadeira e disse que tomasse assento, ainda sem entender a aparição do Doutor Honoris Causa da Academia de Guajará-Mirim.
Ainda inquieto, ofereci-lhe uma cerveja, ao mesmo tempo em que o professor perguntou pelas novidades. Presenteei-lhe com alguns exemplares do jornal O Mamoré e respondi: “As novidades são as especulações acerca de quem será o próximo prefeito”. Dito isto, elenquei alguns nomes que hoje estão correndo na boca do povo. O professor pediu-me que além dos nomes listados, que acrescentasse o dele próprio e mais o da professora Cristina França.
Em seguida começou a discorrer sobre trabalhos efetuados na universidade, cursos de formação para a prática de profissões, implantação de novas cátedras, aquisição futura de maquinário para cursos de enfermagem, construção de complexo voltado para o esporte e lazer, sobre a importância dos cerca de 200 discentes aptos para o mercado de trabalho todos os anos e também sobre planos e projetos de sua autoria para o desenvolvimento econômico e social de Guajará-Mirim.
Atento a todo o discurso, sugeri que já que tinha ideias e propostas tão brilhantes, que deveria divulga-las. Pediu-me que fizesse uma entrevista com ele. Respondi dizendo que sem que ele soubesse, eu já estava fazendo a entrevista desde que sentara à minha mesa no boteco. Disse-me que havia escrito um compêndio sobre tais propostas, inclusive fazendo promessa de doação do tal impresso para este escriba. Desde que não seja um livreto repleto de verborreias e circunlóquios, ainda estou no aguardo. Ao término da cerveja, se despediu e em seguida saiu. Depois disso nunca mais o vi. Como todos sabem, Guajará-Mirim é uma “metrópole” muito grande e muita gente passa por aqui.
Estranhei o fato do professor ter se chegado, uma vez que sempre que o vejo lá pelas bandas do Hotel Fênix, mal fala comigo. Desconfio que possa ter sido por causa de um artigo escrito há alguns dias e que estava pautado na visita do ex-ministro Mangabeira Unger. Aliás, acho que carreguei um pouco na tinta naquela crônica e fui injusto com algumas pessoas. Não obstante, se causei polêmica, o fiz apenas para não deixar a redação ficar insossa. Posso até ser grosseiro por escrito, mas ao vivo e a cores costumo utilizar da boa praxe no trato pessoal. Em suma, às vezes sou grosso e às vezes finíssimo.
Lógico que neste debate algumas perguntas ficaram sem respostas. Também não falamos nada a respeito do Big Bang que deu origem ao Cosmos, o meteoro que extinguiu os dinossauros, universos paralelos, quarta-dimensão, explosões de estrelas supernovas, códigos genéticos, células-troncos, teorias gerais da física quântica e filosofia moderna e pós-moderna.
Ficará para a próxima.
*Da seleção das melhores crônicas do autor.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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