Mototaxistas em Guajará-Mirim estão passando por sufoco e clamam pelo retorno de suas atividades

Há 5 meses e 26 dias os mototaxistas estão parados.
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O Mamoré
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Com a pandemia da Covid-19, os profissionais que trabalham com mototáxi no município de Guajará-Mirim/RO pararam suas atividades desde o mês de março e a maioria tem passado o maior sufoco, alimentação na mesa e dívidas e mais dívidas acumuladas.

Os mototaxistas continuam proibidos de trabalharem

O grito de socorro foi feito pelos mototaxistas nesta terça-feira, 15, em entrevista ao jornal e site O Mamoré. A cerca de 5 meses e 26 dias parados, no próximo dia 20 completam 6 meses parados, os profissionais procuraram a reportagem para relatar dificuldades enfrentadas por colegas e o abandono por parte das autoridades, o Governo Federal, de Rondônia e a Poder Público local. Uma minoria conseguiu o Auxílio Emergencial, outros foram sustentados pelas esposas ou familiares e outros conseguiram fazer 'bico' trabalhando com entregas. Enquanto isso o licenciamento anual das motocicletas estão em atrasos, até mesmo a taxa de imposto do município, aproximada em R$ 386,00, entre pagamentos de ISS e alvará, o acúmulo das dívidas e a necessidade de alguns colegas foi suprida com a realização no Dia dos Pais de uma rifa, o valor arrecadado foi transformado em 80 cestas básicas para atender os profissionais e familiares que estavam passando por grande necessidade.

O presidente da Associação dos Mototaxistas de Guajará-Mirim, Salomão da Silva, conclama pelas autoridades locais que revejam a situação dos mesmos, já que ainda continuam por Decreto Municipal proibidos de exercerem suas funções. Devido à necessidade financeira da maioria, um grupo de mototaxistas voltou a trabalhar em alguns pontos, na última sexta-feira, 11, foram abordados pela equipe de fiscalização da pandemia, e convidados a retornarem para suas casas. O presidente disse ter procurado a Prefeitura, a Câmara e até mesmos instituições que apoiem a causa, já que com a abertura do Porto Oficial e o fluxo de pessoas poderiam voltar a trabalhar.

O presidente Salomão salientou o compromisso de cada profissional em higienizar os capacetes de segurança com álcool 70% a cada uso, bem como oferecer máscaras fácil a passageiros que não estejam fazendo o seu uso. Para isso a Associação clama por socorro para que olhem pela classe que foi esquecida durante toda a pandemia e ainda continuam passando por grandes dificuldades.

Um mototaxista, que não quis se identificar, lembrou que os finais de semana ou mesmo durante a semana, banhos e até mesmo em residências tem ocorrido aglomerações de pessoas regado a bebida alcoólica, e para um pai de família que necessita colocar o prato de comida na mesa todos os dias não podem trabalhar.

No Estado de Rondônia, a maioria dos colegas já retornaram suas atividades, frisou o presidente da Associação.

 Fonte: O MAMORÉ


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