Coluna Almanaque: POR UMA IMPRENSA LIVRE E UNIDA

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques

Celebra-se nesta quarta-feira, 07 de Abril, o Dia do Jornalista. Profissão de fé, o jornalismo é muito mais que um ofício ou negócio, é uma filosofia de vida. De pouca valoração salarial, o jornalista tem que enfrentar barreiras como as ofensas pessoais por conta de opiniões contrárias ao estado de coisas, a ingerência politiqueira, a coação por parte de políticos sem escrúpulos com o objetivo de deturpar os fatos, a inveja e as puxadas de tapete por parte de gente mal qualificada para atuação no ramo, as dificuldades econômicas e, entre outros fatores, a desunião da classe.
Em meio a este oceano de causas e efeitos, causa-me espanto ver o pouco caso de nossos profissionais da Imprensa de fronteira no tocante à criação de uma associação que poderia ajudar, e muito, a recuperar a dignidade da nossa categoria. Poderia até ser uma associação onde os mais velhos e que se dizem maduros na profissão, pudessem fazer da mesma um clube de senhores que jogam dominó ou sinuca e relembram tempos antigos, mas também uma associação onde se pudesse debater amplas discussões sobre a qualidade do exercício da profissão e do zelo pela liberdade de expressão.
Hoje em Guajará-Mirim existe uma cambada de pseudos-jornalistas totalmente mal qualificados e sem preparo. Percebe-se pelas suas matérias que está faltando a eles um pouco de cultura, aptidão, informação, jeito pro negócio e - não raro - o domínio da língua portuguesa. É claro que há muita gente boa como é o caso da Minerva Soto, Lena Mendonça, Ronivon barros, Aluízio da Silva, Rivan Eguez e Josimar Mandiba. Não obstante, coexistem em nosso metiê alguns reporteiros que apenas usufruem dos nossos trabalhos sem darem os devidos créditos e ainda se proclamam jornalistas.
Para se conseguir este intento é preciso que ocorra uma conjunção política, o que é possível e plausível. Afinal, se a classe de jornalistas não conseguir requerer e impetrar questões de interesse político, quem vai conseguir? Esta associação poderia promover um ciclo de palestras constantes sobre a profissão, códigos de ética e a responsabilidade social da imprensa. Depois de instalada em definitivo nossa associação e se houvesse adesão da maioria, a gente poderia começar a pensar até em construir uma oficina de trabalhos, uma sala de convenções, um campinho de futebol society e até um boteco instalado na própria associação com descontos para os colegas fazerem seus churrascos, festas, reuniões etc...
É claro que muita gente do nosso meio vai achar que estou em pleno mundo dos delírios e fantasias. Mas pode ser que não. Por que não é possível? Por que nós, como formadores de opinião, com a nossa influência, não buscamos batalhar para projetar uma entidade forte e de utilidade para todos? Por que somos tão apáticos quando se trata de defender nossos interesses? É chegada a hora de mudar tudo isso. Se Porto Velho, Ji-Paraná, outras cidades da BR e até nossa co-hermana Guayaramerin tem a sua associação, por que não temos a nossa?

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.



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