As investigações do Ministério Público de Rondônia, durante a operação Propagare, descobriram que o a existência de grupo criminoso, supostamente responsável por realizar e coordenar fraudes em procedimentos licitatórios e pela prática de atos de corrupção no âmbito do governo do Estado de Rondônia.
Com base no resultado das buscas realizadas na primeira fase
da operação denominada Propagare e nos dados obtidos a partir da decretação de
quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dos investigados,
foi possível identificar fortes indícios de pagamentos de vantagens indevidas
para o Secretário-chefe da Casa Civil, por intermédio de contrato simulado de
serviços e honorários advocatícios firmado com auxílio e voluntariedade do
advogado, visando garantir a manutenção de contrato de prestação de serviços de
publicidade no âmbito do executivo estadual.
Revelou-se, ainda, indícios de que, após a deflagração da
primeira fase da nominada operação, os investigados romperam com o empresário
detentor do então contrato de publicidade e passaram a articular e coordenar um
processo de licitação direcionado para determinada empresa, restando apurado
que o mesmo advogado que firmou o contrato simulado de serviços advocatícios
acima identificado, passou a representar a referida empresa no certame, bem
como restou identificado que servidores que compuseram a subcomissão técnica de
julgamento das propostas técnicas do certame possuem relações estreitas com a
empresa e, inclusive, com o Secretário-chefe da Casa Civil.
Os mandados de busca e apreensão expedidos pelo Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia buscam robustecer o conjunto
probatório existente, com a obtenção de novas provas, cessar a continuidade das
ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, bem como identificar e
recuperar ativos frutos dos desvios realizados.
O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), obteve, ainda, cautelarmente o afastamento, pelo prazo inicial de 180 (cento e oitenta) dias,do cargo do Secretário-chefe da Casa Civil, investigado por supostamente receber mensalmente propina para garantir benefícios em contratações públicas com o Governo do Estado de Rondônia, bem como o deferimento de buscas e apreensões no Gabinete do Chefe da Casa Civil, no Escritório de Advocacia, nas residências dos investigados e na sede de uma das empresas, que possivelmente facilita a lavagem de dinheiro.
Fonte: Rondoniagora
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