Indígenas reunidos em Guajará-Mirim não declaram apoio a ação de alguns membros da aldeia Tanajura

Aproveitando a reunião com o coordenador do DSEI, indígenas fizeram algumas reivindicações.
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O Mamoré
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Representantes indígenas das aldeias localizadas no município de Guajará-Mirim/Nova Mamoré se deslocaram até Guajará-Mirim/RO para declararem que não apoiam a atitude de alguns indígenas em deter dois veículos do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena). (Veja matéria: omamore.com/2021/10/indigenas-sequestram-servidores-da-sesai.html

O encontro reuniu 25 aldeias em torno de 51 indígenas durante todo o dia desta quinta-feira, 20, na sede da CASAI (Casa de Apoio a Saúde do Índio), localizada no bairro 10 de Abril, em Guajará-Mirim. Presente a reunião esteve o coordenador do DSEI, Eloi Angelo dos Santos Bernal e do secretária Executivo, Isac Oliveira, que cumpriam grande agenda em Humaitá acompanhando e oferecendo estrutura para o atendimento dos Médicos Sem Fronteiras aos indígenas daquela região. O presidente local de saúde, Edmilson Oro Waram Xijein participou também da reunião. 

Os indígenas afirmaram que não ocorreu um “sequestro”, quando referiram aos indínegas da aldeia Tanajura que impediram a saída de duas caminhonetes na última quinta-feira, 14, quandos os servidores realizavam coleta de sangue e participavam de reuniões entre as aldeias Tanajura e Cachoeirinha.  A partir de então os manifestantes exigiram a presença do coordenador do DSEI para que pudessem negociar e devolver os veículos, o coordenador estava na organização do evento Médicos Sem Fronteiras, em Humaitá e não conseguiu abandonar o planejamento naquele momento. Os indígenas acreditando que uma pauta de reivindicação fosse apresentada pelos manifestantes, chegaram até entrar em contato via telefone e redes sociais com os ‘parentes’, inclusive eles foram convidados a participar da reunião na sede da CASAI, porém eles estavam irredutíveis e não compareceram. 

José Augusto Canoé, da aldeia Ricardo Franco, enfatizou não estar de acordo com a atitude de um grupo que não apresenta sua reivindicação e tão pouco aceitou se unir com os ‘parentes’ para unir forças. O grupo não faz ideia do que os manifestantes solicitam em troca dos veículos.

Aproveitando a reunião com o coordenador que durou manhã e tarde, foram reivindicados pelos indígenas os pontos: Alimentação; medicamentos; materiais de limpeza; materiais de saneamanto; instalação de centrais de ar nas enfermarias; manutenção dos motores de popa; contratação de guarda de endemias (poli-valente); contratação AIS (Agentes Indígenas de Saúde) e contratação de técnico de saneamento. Cada item foi comentado pelo coordenador que ao mesmo tempo trouxe boas notícias aos participantes. 

Por volta de 17h, a reportagem do jornal e site O Mamoré acompanhava o fim do encontro e a última tentativa via telefone com os indígenas da aldeia Tanajura, porém nenhuma reivindicação foi apresentada ao coordenador, apenas que o mesmo fosse até a aldeia e ali iriam apresentar as questões com a promessa de que na sexta-feira, 21, os veículos seriam liberados. Eloi Angelo acompanhado do secretário Executivo e um motorista seguiu até a aldeia que está distante da cidade cerca de 1h e onde o grupo pernoitaria. 

Os vereadores indígenas Wem Cacami Cao Orowaje e Francisco Oro Waran estiveram participando do encontro e apoiando a classe.

 Fonte: O MAMORÉ

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