Coluna Almanaque: ADIÓS MUCHACHOS!

Por Fábio Marques
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 Por Fábio Marques

Hoje, após uma semana do piripaque que acabou levando-me ao Hospital Regional, local onde alguns clínicos me passaram um macabro diagnóstico, é chegada a hora de confessar algumas circunstâncias que dizem respeito à minha vida privada. A verdade é que ando muito adoentado. Pra vocês terem uma ideia da situação, cheguei a ser até desenganado por uma junta médica quando da última vez que tive que fazer o exame de pressão arterial. Mas também não me fiz de rogado e rebati: “Deus me livre dos médicos que das doenças me livro eu sozinho”.
Tudo começou por acaso há alguns anos. Depois de uma reunião na Câmara Municipal, uma vereadora disse estar passando mal, e logo em seguida eu mais o ex-presidente da Casa de Leis, Sérgio Bouez, nos prontificamos a encaminhá-la até o Hospital Regional para fazer os exames de praxe. Uma vez medicada a vereadora, perguntei ao enfermeiro se ele podia examinar minha pressão arterial. Não deu outra: 20 por 12. Na mesma hora quiseram me internar. Achando que aquilo só podia ser coisa a mando do prefeito da ocasião, relutei, esperneei, entrei em luta corporal com os enfermeiros, gritei por socorro. Tudo em vão. Fiquei retido no hospital à base de injeção “Sossega-Leão”.
Ao receber alta me fizeram uma porrada de recomendações. Segundo o médico plantonista, cujo nome não me vem mais a lembrança, minha alimentação era inadequada, muita carne animal, sal em demasia, gordura, bebidas alcoólicas, em especial, cerveja, e a falta de exercícios estariam contribuindo para uma vida sedentária, desregrada, tensa, agitada e caótica. Na época me sugeriu mudanças de hábitos. “Modere a bebida, comece a ingerir frutas e verduras, caminhe todas as tardes e não deixe de tomar os remédios, caso contrário tu vai pro “Beleléu”.
Os dias que se seguiram foram de depressão total. Me apanhava ao prantos, chorando sem causa aparente. As lágrimas simplesmente jorravam de meus olhos. Uma ansiedade associada á angústia e a melancolia tomaram conta de meu consciente. Era como se eu tivesse dando adeus para este vale de lágrimas para dar início à grande viagem pelos celestiais campos de caça de Manitu. Daí é que, seguindo a conselhos, resolvi consultar os médicos da área de doenças da alma.
E vamos que vamos: uma doutora percebeu em mim uma psicose esquizofrênica, melancolia evolutiva e transtorno paranóide de personalidade. Uma psicóloga atestou que tenho tendências suicidas. Confesso que já cheguei a pensar em me matar. O problema é que umas das cláusulas do contrato que tenho com a Câmara reza que não estou autorizado a me suicidar. Caso contrário minha família vai ter que arcar com pesadas multas.
Portanto, se por ventura esta coluna vier a faltar na próxima semana, não entrem em pânico. Vai ver é porque já estarei partido desta para melhor, ou então comendo capim pela raiz, ou abotoei o paletó, bati as botas, fui para as “picas”. Ou ainda na melhor das hipóteses, fui conhecer o bar que o saudoso Bragado inaugurou lá no Céu.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.

EM BREVE INAUGURAÇÃO!

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