Mais de 30 municípios de Rondônia estão em surto de dengue, aponta relatório da Agevisa; Guajará-Mirim e Nova Mamoré estão entre eles

A prevenção ainda é a melhor forma de combater o avanço da doença
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O Mamoré
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Em menos de um mês, Rondônia registrou um aumento significativo de casos de Dengue. No período de 5 a 25 de fevereiro, o estado confirmou 1.352 casos da doença. Os dados são do último boletim epidemiológico da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

O relatório apresenta 2.684 casos notificados nos 20 dias. E 6.235 desde o primeiro dia de 2023, o que resulta no aumento de 85% em relação ao ano todo de 2022. Veja:

1º de janeiro a 25 de fevereiro de 2023: 6.235 casos notificados

1º de janeiro a 25 de fevereiro de 2023: 6.235 casos notificados

Já os casos confirmados, apresentaram o aumento de 37%.

Veja:

1º de janeiro a 25 de fevereiro de 2022: 2.338 casos confirmados

1º de janeiro a 25 de fevereiro de 2023: 3.208 casos confirmados

Os dados da Agevisa também apontam que 31 municípios de Rondônia se encontram em surto e, 14 em alerta de Dengue. Além disso, o estado notificou 28 casos de Chikungunya, com nenhuma confirmação e 28 de Zika, com 7 confirmados. Os dados são relacionados ao período do dia 5 a 25 de fevereiro deste ano.

Municípios em surto

Alta Floresta D’Oeste, Alto Paraíso, Alvorada D’Oeste; Cabixi, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Cerejeiras, Chupinguaia, Gov. Jorge Teixeira, Guajará – Mirim, Jaru, Ji – Paraná, Machadinho D’Oeste, Mirante da Serra, Monte Negro, Nova Brasilândia, Nova Mamoré, Pimenta Bueno, Pimenteiras D’Oeste, Presidente Médici,Primavera de RO, Rolim de Moura, Santa Luzia D’Oeste, São Felipe D’Oeste, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Texeirópolis, Theobroma, Vale do Anari, Vale do Paraíso e Vilhena.

Municípios em alerta

Alto Alegre dos Parecis, Ariquemes, Buritis, Cacoal, Corumbiara, Costa Marques, Cujubim, Espigão D’Oeste, Ministro Andreazza, Novo Horizonte D’Oeste, Parecis, Porto Velho, Rio Crespo e Urupá.

 

Prevenção

A prevenção ainda é a melhor forma de combater o avanço da dengue. “Aqui em casa estamos nos cuidando sempre, olhando se tem alguma água acumulada. Não damos chances ao mosquito”, comenta um morador do bairro Aponiã.

O período chuvoso exige uma preocupação maior com a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo o Biólogo Paulo Ricardo, o mosquito prefere ambientes úmidos para colocar seus ovos, que podem sobreviver mais de um ano nesse local, justificando sua maior proliferação em períodos chuvosos devido ao aumento de focos de água parada.

As ações de combate são uma força tarefa que necessita de apoio integral da comunidade. Os moradores devem sempre verificar em suas residências, se a caixa d’água está bem tampada, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal. Ou seja, cobrir bem todos os reservatórios de água, onde o mosquito possa continuar seu ciclo.

“Apesar de viver apenas 45 dias, o mosquito Aedes Aegypti pode colocar 450 ovos”, alerta o profissional.

O Governo de Rondônia tem contribuído disponibilizando equipes sanitárias para monitorar e acompanhar dados relacionados aos casos de dengue em todo o estado, além de divulgar informes publicitários com orientações sobre os cuidados quanto à proliferação do mosquito.

Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa)

O LIRAa é um estudo proposto pelo Ministério da Saúde para observar nas residências a presença de larvas e dos criadouros do Aedes aegypti.

Na capital rondoniense, o primeiro levantamento de 2023 foi divulgado no dia 28 de fevereiro pela prefeitura. Ele ocorreu durante 17 dias em 41 bairros da capital, com 7.882 residências visitadas pelos Agentes de Controle de Endemias (ACS). Dos 41 bairros pesquisados, 10 apresentaram resultado satisfatório para incidência do mosquito e os outros 11, em estado alerta.

Sinais e sintomas

A dengue, chikungunya e zika são muito parecidas e podem ser confundidas, entretanto, existem diferenças nos sintomas que podem ajudar na distinção.

Dengue: o primeiro sintoma da doença é a febre alta, entre 39° e 40°C, com duração de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos.

Chikungunya: também inicia com a febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de Dengue, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.

Zica: tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa ou ausência de febre, conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção ou coceira), dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.

Com sintomas tão parecidos, como diferenciar?

A Dengue se destaca pelas dores nos corpo, já a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. A Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele a coceira no corpo.

Fonte: SGC

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