Por Fábio Marques
A democracia só sobrevive quando acaba com a demagogia. No terreno dos debates políticos vigentes hoje em dia, percebe-se em alguns adeptos da extrema direita uma ânsia de quererem salvar-se a si mesmos à custa dos demais. Parecem estarem sob o efeito de uma hipnose. E sob o efeito deste delírio procuram arrastar a todos e também a si mesmos para uma doença que só destrói amizades e relações. Por conta da política, hoje em dia algumas relações e amizades se desfazem a toa porque pessoas pequenas de espírito procuram atirar alguns contra todos e todos contra alguns.
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Quanto mais se revela um governo como incapaz e medíocre, mais poderes têm para governar para uma plateia ignorante e medíocre. Porque aquilo que um governo incapaz e medíocre propaga como governar nada mais é do que dispor do governo como coisa sua. Neste bazar de vaidades coloca-se na prateleira o apelo à desordem como programa social, a instigação ao conflito entre classes como progresso, os ataques diários às críticas tanto da imprensa como do populacho geral, a ambição pessoal, a falta de responsabilidade com a coisa pública, a falta de grandeza e substância nos discursos e a falta de ideias e princípios em desfavor da total ignorância.
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Algumas pessoas parecem estarem vivendo dentro de uma cápsula. E no interior de seus invólucros se apegam a estereótipos, enganam a outros mais tapados e a si mesmos também através de construções mentais falsas, se iludem com ideias ilógicas e prosseguem suas vidas a atribuir ao ídolo de esterco que adoram coisas e situações que não existem.
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Grogues pela farmacopeia da mitomania, estas pessoas nem percebem que contrariam a si mesmas e as suas convicções. Procuram discutir assuntos complexos com argumentos precários. E neste estado terminal de sanidade cerebral vão seguindo provando do próprio veneno na espera que os outros acabem morrendo. ##########
Quando pessoas sem nenhum apego a leitura colocam um inculto como Messias Bolsonaro como líder maioral é porque está tudo perdido. Já não há mais salvação para a ignorância. Estas pessoas sem qualquer compreensão do emprego lexical da palavra Política botaram o Brasil na vitrine mundial durante quatro anos. Durante quatro anos o insulto, a difamação, o deboche, a falta de respeito com a imprensa e a vaidade egóica do enviado de Lúcifer esteve nas paradas de sucesso.
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Na semana passada o Governo Federal apresentou ao Congresso a redação da reforma de Tributos. Esta reforma está se pautando há pelo menos 40 anos, mas só agora está havendo um desfecho. O assunto é de interesse de todos. O município trabalha com o ISS e o IPTU, o Estado com o ICMS e o IPVA e o Estado Federal arrecada o Imposto de Renda, Cofins, Pis-Pasep, Cide, IPI, Imposto Territorial Rural e outros. O Estado Federal abocanha a maioria dos impostos. O que se pretende com esta reforma é uma melhor divisão entre os três níveis de governo a fim de que se encontre um melhor balanço nas contas públicas.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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