Durante sua fala, a deputada exibiu um vídeo de um morador de
Nova Mamoré, que relatou a falta de viaturas e a ausência de atendimento na
Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) do município. “Isso é a
realidade que estamos vivendo em Nova Mamoré. A situação em Guajará-Mirim, a 40
quilômetros de distância, não é diferente”, afirmou.
A deputada cobrou soluções imediatas das autoridades de segurança, destacando a necessidade de nomeação dos aprovados no concurso da Polícia Civil, realizado recentemente, mas cujos candidatos ainda aguardam convocação para a academia de polícia. “Temos 710 pessoas aprovadas esperando ser chamadas. Isso inclui delegados, escrivães e médicos legistas, mas o efetivo necessário ainda não foi disponibilizado”, alertou.
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Dra. Taíssa destacou que, embora o município de Guajará-Mirim tenha recebido recentemente um médico legista, após quase 8 anos sem o serviço, o atendimento é limitado devido à falta de profissionais. A deputada revelou que há 24 médicos legistas aguardando convocação, além de 349 escrivães, que poderiam reforçar o atendimento e a investigação no estado. “Se não fizermos o básico do básico, não há como falar de outros investimentos”, alertou.
A parlamentar também fez um apelo em nome das mulheres vítimas de violência doméstica na região, ressaltando a dificuldade de acessar atendimento adequado nas delegacias durante os fins de semana. “Como uma mulher pode ter a coragem de denunciar abusos se, ao chegar na delegacia, ela é atendida por um computador? Isso é inadmissível!”, declarou.
A deputada concluiu sua fala cobrando prioridade na convocação dos aprovados no concurso e reforçando a responsabilidade dos representantes eleitos em garantir segurança, saúde e educação à população. “Estamos aqui para representar o povo de Rondônia. Não podemos esquecer que fomos eleitos para ser a voz do povo e garantir o básico: segurança pública de qualidade.”
O discurso da deputada reflete uma crescente insatisfação com as políticas de segurança pública no estado e reforça a necessidade de ações concretas para melhorar a proteção dos cidadãos, especialmente nas regiões de fronteira, onde o avanço do crime organizado preocupa a população.
Fonte: Assessoria parlamentar