Coluna Almanaque - A QUESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Em situação de emergência desde a semana passada, a Saúde Pública de Guajará-Mirim precisa de ações conjuntas que abarquem todos os poderes para estancar a cicatriz que já vem sangrando há pelo menos duas gestões municipais.
Como os problemas na área da Saúde não foram causados pela atual gerência pública da cidade, não há porque atribuir a situação à atuação do prefeito em exercício Sérgio Bouez. Querer responsabilizar o prefeito pelos apuros da Saúde é burrice ou má-fé safada de quem almeja tirar proveito da situação.
A responsabilidade pela Saúde do povo é do Estado. Guajará-Mirim precisa urgente de socorros médicos e de atenção na Saúde Pública. O prefeito Sérgio Bouez está fazendo tudo o que está podendo no intuito de que as coisas se resolvam o mais rápido possível. E a depender de sua correria pelas melhorias que a cidade precisa, as coisas vão se ajeitar.
Como todos sabem, a questão da Saúde Pública é muito complexa. Já que o Hospital Regional não dispõe de remédios nem socorros, é preciso encarar a prevenção como principal saída viável do Estado para atenuar os problemas na Saúde. Como o preço da Saúde é medido pelo custeio da doença, a melhor coisa a se fazer é prevenir a doença.
Sobre a construção do novo Hospital Regional cuja promessa de entrega estava marcada para Maio de 2014, nenhuma palavra é dada pelo Governo do Estado. Construir ou acabar de construir um hospital é coisa mínima. E olha que ta difícil de ver esta construção entregue à população.
A construção do novo hospital poderia alterar para melhor a qualidade de vida da população se tivesse, além da construção, médicos de todas as instâncias da Saúde, remédios em suficiência e equipagem para que médicos e equipes de enfermagem pudessem atender a contento todos os pacientes.
Sobre as ações do deputado Neidson Soares em relação à Saúde de Guajará-Mirim, a única coisa visível que ocorreu até agora foi a entrega de ambulâncias. O marketing dado à distribuição destes veículos deixaram a entender aos mais ingênuos, que enfim conseguiu-se a salvação para os problemas da Saúde Municipal.
Ora! Dizer que entrega de ambulâncias é sinônimo de desenvolvimento significa desafiar a inteligência do povo honesto que aqui reside e provoca ainda mais rancores na população. Médico, o deputado conhece a fundo todos os percalços da Saúde Municipal, mas a influência de sua atuação no sentido de pressionar o Governo do Estado à tomada de atitudes tem sido inúteis, quando não apagadas.
A altura do encargo que compete ao parlamentar estadual, lhe dá autonomia para estar brigando para que a Saúde de Guajará-Mirim atinja um patamar de nível superior. Mas isto só irá ocorrer quando áreas médicas como a cirurgia cardíaca, a hemodiálise, os transplantes e programas de hepatite C tiverem atenção no complexo médico da própria cidade.
Enquanto isto continuar utopia, a concepção que qualquer cidadão vai ter da Saúde na Cidade Pérola, vai ser a do gargalo, a dificuldade de se conseguir uma consulta, a fila para os exames, o remédio que está faltando, a emergência onde a pessoa espera horas a fio e por aí afora.
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