Passeando pela 'Pérola'

Por Pereirinha Santos

Eu te amo Guajará Mirim, tenho em ti o despertar da minha adolescência, quando percorria tuas ruas, aprontando minhas peraltices pelos poucos bairros que formavam teu mapa urbano. 

 Já não és tão jovem diante de tuas co-irmãs que formam nosso grande estado, mesmo assim, contínuas simpática como outrora.

Você cresceu. Os bairros eram tão poucos, dava até pra contar nos dedos:

Centro, Cristo Rei, Tamandaré, Industrial( esse me é por demais familiar, batizado por mim. Transcorria o ano de 1970, eu vendia crediário porta-a-porta, e chegando na casa da genitora do amigo Duran, ali na D. Pedro II, ao fazer uma venda perguntei o nome do bairro, ela desconhece, foi quando tive a ideia de preencher o campo da ficha com o nome do bairro " Industrial ". Daí em diante, pegou industrial, em referência à Rondex ), Triângulo ( justamente ali o trem fazia seu vai-e-vem, pra retornar à estação), Serraria ( esse a Moffob deu o nome). Por muitos anos ficamos com esses poucos bairros.

A menina-moça criou corpo, recebendo novos bairros, dentre eles, São José, Santo Antônio,Santa Luzia ( o Triângulo não morreu rsrs), Fátima, Próspero, Liberdade, Caetano( em homenagem ao proprietário de uma fazenda ali localizada), Planalto ( anteriormente Nossa Senhora Aparecida), 10 de abril, e por último, Jardim Esmeralda (em homenagem a Dona ESMERALDA, esposa do Sr. Jorge Vassilakis, proprietário dessas terras, e não, jardim das esmeraldas, que por sinal, com certeza nunca tivemos ali um garimpo de esmeraldas.