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Vigilância Sanitária interdita escola infantil sem lactário em Guajará

Interdição aconteceu na última sexta, 9, mas pais só foram comunicados nesta quinta-feira (15). Instituição precisa adequar lactário e construção.
A Escola Municipal de Ensino Infantil Professora Zuleide Costa de Assumpção foi interditada pela Vigilância Sanitária após a denúncia de que a instituição, atualmente com 162 crianças de 0 a 5 anos, não tem um lactário adequado e está com a construção irregular em Guajará-Mirim (RO), a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. O prazo dado pela Vigilância para que a prefeitura faça os reparos necessários é de dez dias.
Interdição aconteceu após denúncia em Guajará
 A vistoria que resultou na interdição da escola aconteceu no dia 9 de fevereiro, porém os pais só foram comunicados da situação nesta quinta-feira (15), quando as aulas voltariam ao normal após o recesso de carnaval na cidade.
Durante a inspeção, a Vigilância Sanitária encontrou diversas irregularidades, como a de que o local não possui um lactário, além de caixas de gordura rachadas, cozinheiras trabalhando sem os calçados e materiais adequados, salas sem refrigeração, correções em partes da obra e ainda a instalação de mobílias específicas para amamentação.
O relatório da vistoria emitido pelos fiscais interditou oficialmente a instituição e uma notificação formal foi enviada para a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Semed
Segundo a Semed, até o final de 2017 a escola não atendia crianças de 0 anos e somente a partir deste ano iniciou o atendimento para esta faixa etária, por isso alguns quesitos e normas ainda precisam de adequação. 
Procurada  a atual secretária municipal de educação, Tereza Crespo, para questionar qual o posicionamento do órgão em relação ao caso e também quais ações estão sendo e ainda serão feitas para solucionar o problema.
Segundo ela, a Semed pedirá uma prorrogação do prazo da vigilância para que as adequações sejam feitas, mas que não existe uma data exata para o retorno das atividades na instituição. Os servidores foram dispensados e só voltam a trabalhar quando a escola for desinterditada.
“Já fizemos o processo de compra dos equipamentos para atender as normais da lei, mas não há como cumprir esse prazo de dez dias porque é muito curto, já que precisamos fazer correções na obra também. Pediremos uma prorrogação para sanar os problemas”, alegou.
A secretária explicou ainda que a suspensão das aulas vai atrasar o ano letivo previsto, pois não existe a possibilidade de transferir momentaneamente as crianças para outra instituição por falta de espaço físico e estrutura para atender uma demanda de mais de 150 novos alunos.
“Não temos como continuar os atendimentos, por enquanto elas (as crianças) ficarão sem aula mesmo, até que a escola seja liberada para o retorno das atividades normais’, conclui a servidora.

Pais insatisfeitos
Os pais não gostaram de saber da suspensão temporária e se sentiram bastante prejudicados. Uma das mães revoltadas é foi a vendedora Samira Marques, de 29 anos.
“Olha, a gente não sabe o que fazer. Já deixo meu filho aqui porque tenho que trabalhar para sustentá-lo, mas e agora? Será que eu vou ter que largar meu emprego porque não tem escola para meu filho? As autoridades deviam ter mais respeito com o povo, olhar com mais carinho e saber que pais e mães não deixam os filhos na escola para se divertir, mas porque é preciso trabalhar”, desabafa a mulher.
Já o autônomo Jeremias Saluz, morador do Bairro 10 de Abril, conta que foi pego de surpresa quando foi deixar a filha Elaine pela manhã.
“Cheguei e o rapaz me informou que não ia ter aula porque interditaram a escola. Parece uma piada, a gente tem que rir para não chorar com tanta notícia ruim na cidade e no país. Lamentável, o jeito foi deixar minha filha com a avó para que eu possa trabalhar vendendo meus salgados”, disse o pai, insatisfeito. 

 Fonte: G1
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