Coluna do SIMPI
Diminui o nº de novos processos trabalhistas...
Evolução da robótica no treinamento corporativo
Com
diversos cases de sucesso comprovados na indústria automotiva e
mecânica de alta precisão, a robótica - ciência da concepção, construção
e utilização de dispositivos artificiais de automação (robôs) – vem
evoluindo de forma exponencial, ganhando cada vez mais espaço no nosso
dia-a-dia e já sendo aplicada em diversos outros segmentos, como na
medicina, agricultura e biotecnologia, através de dispositivos ou
sistemas de informática que são capazes de aprender, ensinar e, até
mesmo, interagir com pessoas. “Hoje, o mercado de trabalho e a
elaboração de treinamentos também caminham para uma grande
transformação, com o advento de robôs-instrutores cada vez mais
sofisticados e versáteis”, afirma Pierre Jean Quétant, diretor no Brasil
da Learning Tribes, empresa multinacional especializada em treinamento e
desenvolvimento de pessoas.
Embora
a aplicação dessa tecnologia inovadora favoreça a compreensão mais
precisa sobre os meios digitais, potencializada pela aplicação
sistemática das ferramentas de socialização e comunicação, o
especialista afirma que não adianta ter a melhor tecnologia à
disposição, se o conteúdo da capacitação não estiver a contento,
impedindo que o profissional em treinamento possa aprender e absorver
todo o conhecimento que está sendo transmitido. “Para garantir a
efetividade do aprendizado, é preciso que seja traçado o perfil
individualizado de cada aluno, criando-se um roteiro que seja
devidamente adaptado às suas experiências, habilidades, preferências,
necessidades e motivações, inclusive respeitando-se o ritmo e o momento
vivido”, diz ele, complementando que a inteligência artificial é,
justamente, a ferramenta que permite o desenvolvimento desse conteúdo
coerente e assertivo. “Hoje, já temos instrutores virtuais que conseguem
analisar as diversas variáveis presentes nos temas de estudo,
considerando, inclusive, as preferências individuais e as facilidades ou
dificuldades que cada treinando eventualmente possa ter, tudo isso
através da interação simpática por meio de aplicativos, que podem ser
baixados em qualquer smartphone”, finaliza Quétant.
Desenvolvedores de sistemas podem ser enquadrados no MEI
Recentemente
aprovada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH) do Senado Federal, a Sugestão Legislativa (SUG nº 59/2017) é um
projeto de iniciativa popular, cujo objetivo é o de permitir o
enquadramento dos desenvolvedores de sistemas em informática na
categoria de Microempreendedor Individual (MEI). Agora, a proposta irá
tramitar na casa como Projeto de Lei (PL), com grande possibilidade de
ser acatada ao seu final, o que tiraria da informalidade jovens
empreendedores dessa profissão, cujo teto de remuneração previsto é de
R$ 81 mil por ano.
Diminui o nº de novos processos trabalhistas
Com
a alteração em mais de 100 dispositivos da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), a Reforma Trabalhista surpreendeu positivamente, em
relação à redução expressiva do número de novas causas que ingressam na
Justiça do Trabalho. Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), a média mensal de processos recebidos pelos tribunais de todo o
país, em 1ª instância, caiu em 50% após a entrada em vigor da nova
legislação laboral brasileira. “Havíamos previsto que, no 1º ano, a
redução na entrada de novos processos seria de 50% e, em 2 anos,
chegaria a 70%. Erramos, pois a previsão de 1 ano veio em apenas 5
meses”, comemora o advogado e professor Piraci Oliveira, um dos
especialistas jurídicos do SIMPI.
Recuperação Judicial: Solução ou problema?
No
momento de crise que o país atravessa tem sido bastante comum as
empresas pensarem em recuperação judicial. De forma simplificada vemos a
recuperação judicial como um meio à disposição das empresas para evitar
a falência. Prevista na Lei 11.101/2005, trata-se de um meio judicial
de empresas em dificuldade financeira reorganizarem seus negócios. Mas
tal procedimento não é para todas as empresas em dificuldades. Devem
pensar nesse caminho empresas que tenham dívidas muito expressivas e que
possuam um plano executável que lhes permita recuperar-se a médio
prazo.
Se
a sua empresa está em dificuldades, sem fluxo de caixa, sem previsão de
gerar faturamento para sustentar a recuperação judicial, não pense
nesse caminho, contrate uma assessoria jurídica para verificar a
possibilidade de administrar o seu passivo, pois a última palavra sobre a
aprovação ou não da sua proposta será sempre dos seus credores e caso
eles não considerem que você tem um plano executável, não restará opção
ao magistrado a não ser decretar a falência da sua empresa.