A Unidade de Saúde Social Fluvial Walter Bártolo, o chamado
Barco Hospital, já começou os atendimentos às comunidades indígenas,
quilombolas e ribeirinhas do Vale do Guaporé, em Rondônia.
Entre eles, atendimentos odontológicos, clínica geral,
vacinação, exames laboratoriais, emissão de documentos e assistência social.
A unidade já passou pelas comunidades de Deolinda,
Barranquilla, Soltério e Ricardo Franco. Nesta sexta-feira, segue viagem até o
distrito de Surpresa, onde deve ficar por quatro dias, devido à alta demanda de
pacientes. A previsão é que ele retorne no próximo dia 20.
Segundo a Coordenadora da Gerência em Programas Estratégicos
da Secretaria de Saúde, Annelise Medeiros, o barco fica ancorado às margens do
rio Guaporé, onde a maioria dos moradores vão em busca de atendimento. Em
alguns casos a equipe médica vai até a casa dos pacientes.
Ela destaca a importância da ação para as comunidades que
precisam se deslocar até o município vizinho Guajará-Mirim para ter acesso aos
serviços básicos de saúde. Geralmente, o percurso pode levar até 6 horas.
“A gente leva o
atendimento resolutivo. Porque vai a consulta, os meios de diagnóstico e o
tratamento – se precisar só de medicação. Se precisar de algo mais
especializado a gente tem que encaminhar. E o barco faz as remoções. Tem duas
ambulanchas que durante a missão, se houver alguma necessidade de deslocamento
para prestar socorro, elas fazem”.
O Barco Hospital está em sua décima missão pelas comunidades
ribeirinhas, indígenas e quilombolas de Rondônia. Neste ano, mais de 4,2 mil
pacientes foram atendidos, 729 exames laborais realizados e mais de 8 mil
medicamentos distribuídos.
Fonte: EBC