Coluna Almanaque: CORONAVÍRUS, MÍDIA E ÉTICA NA IMPRENSA

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Com a expansão da doença Corona-Vírus e as medidas tomadas em todos os âmbitos por parte de governos e órgãos de Saúde do planeta, alguns colegas de imprensa atuantes no radio-jornalismo da cidade que “a priori” falavam absurdos dizendo que estavam dando muita importância para um caso que não merecia – de acordo com as palavras ouvidas de um locutor num programa de noticias da manhã – tanto alarde, agora tiveram que dar a mão à palmatória. Ao tratarem com desdém uma coisa altamente séria, tais membros do jornalismo de fronteira estavam prestando um desserviço para toda a população como porta-vozes com poderes de formação de opinião. O Corona-Vírus existe sim e está matando no atacado e no varejo. Propagar o contrário é falta de responsabilidade no trato com a notícia, além de falta de ética e respeito para com o público.
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Sabe-se lá por que, mas parece que existe na Rádio Rondônia um boicote contrário à leitura de matérias de autoria deste escriba. Nesta semana escrevi uma redação a respeito de uma sabatina que ocorreu na Câmara Municipal com o prefeito e com o secretário de Saúde acerca de medidas que tanto o Palácio Pérola como a secretaria de Saúde estariam tomando para o combate ao Corona-Vírus. A matéria foi lançada nos principais sites da cidade a partir da tarde de quarta-feira, ficando em seus painéis de manchete até sexta-feira. A Rádio Rondônia, sucursal Guajará-Mirim, em seu noticioso matinal, preferiu vomitar para os ouvintes as medidas de prevenção que estaria tomando o prefeito de Porto Velho quanto ao combate à moléstia na capital do Estado.
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A Câmara Municipal não está indiferente à situação do Corona-Vírus. Motivo este que fez com que o presidente da instituição, advogado Sérgio Bouez, baixasse decreto que suspende todo e qualquer tipo de evento no plenário da Casa, libera do trabalho para que se recolham em casa pessoas acima dos 60 anos e aqueles que possuem baixa imunidade, cancela a presença do público nas sessões ordinárias que ocorrem às segundas-feiras e institui redução de horário de trabalho no Parlamento Municipal.
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O Governo do Estado de Rondônia declarou Estado de Alerta. Já há registro de um caso positivo do Corona-Vírus em um enfermo da cidade de Ji-Paraná. Em Guajará-Mirim, a primeira coisa a ser feita deveria ser a obstrução das operações de travessia, cargas e descargas no Porto Oficial. Em seguida, a prefeitura deveria convocar um batalhão de agentes de saúde e toda a população para um mutirão de ajuda e conscientização junto com as instituições (Forças Armadas, Polícia, Bombeiros, empresas, igrejas, o escambau), para fazerem uma cruzada de combate tomando as medidas que os órgãos mundiais propagam.
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Por enquanto não há nada oficial quanto aos casos suspeitos na Cidade Pérola. Mas se não ocorrer este tipo de conduta por parte das autoridades e dos próprios cidadãos, esta doença, se por acaso adentrar a fronteira, é capaz de dizimar com todos os que aqui residem e transformar Guajará-Mirim numa cidade fantasma.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.

  Entre em contato com Luís Paulo, coordenador no Estado de Rondônia (69) 9 9956-1515 e obtenha mais informações.


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