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O corpo de "Monito" estava desaparecido nas águas do rio Mamoré há exatamente uma semana atrás |
O corpo de uma vítima de afogamento foi encontrado, na tarde
desta segunda-feira, 13, por populares quando o corpo boiava nas
águas do Rio Mamoré, no município de Guajará-Mirim/RO, a vítima estava há uma semana desaparecida.
Segundo informações de populares, avistaram um corpo
descendo o rio, então com uma embarcação foram até o meio do rio e trouxeram o
corpo de um homem até as margens do Porto dos Canoeiros. Trajando camiseta
preta com detalhes de cor branca, calça jeans e apresentava tatuagens em ambos
os braços, não havia sido identificado, até a chegada do homem residente na
cidade de Guayaramerín – Beni/Bolívia. Andis Cespede Chaves, identificou a
vítima de afogamento como sendo seu filho que estava desaparecido desde a última segunda-feira, 06, por volta de 14h, o boliviano Raul Andis Cespedes Mogre, de
20 anos, conhecido por “Monito” ou “Mono”.
Integrantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia
Federal, Força Nacional e do Exército
Brasileiro (6º Batalhão de Infantaria de Selva), estiveram no Porto dos
Canoeiros.
Afogamento
Em uma embarcação boliviana, o jovem “Monito” teria saído de
Guayaramerín, com destino a Guajará junto de um idoso e uma mulher. O trio
trazia cebolas na embarcação e que, em certo momento, percebeu um barco do
Exército. Na tentativa de evitarem ser presos, os suspeitos saltaram do barco e
se esconderam na ilha que faz divisa entre Brasil e Bolívia. Após algum tempo,
decidiram atravessar o rio a nado. Com braço enfaixado, “Monito” pediu ajuda,
pois não conseguia mais nadar sozinho. Já cansada, a mulher não conseguia
ajudá-lo e continuou nadando.
De acordo com relatos, ao chegar no Porto dos Canoeiros e em
estado de choque, a mulher relatou a populares o que tinha acontecido e pediu
auxílio. Um canoeiro que estava no local chegou a fazer buscas pela região onde
supostamente o jovem teria se afogado, mas não encontrou nada. O homem ainda
foi até a ilha e resgatou o idoso.
Liberação do corpo
Por volta de 17h45min iniciou o trabalho de necropsia no
corpo que já apresentava decomposição. A consulesa da Bolívia, em
Guajará-Mirim/RO, Brasil, Cláudia Cecília Guzman Ledeza, acompanhou os
trabalhos e liberação do corpo, juntamente com membros da Marinha boliviana. A
consulesa se responsabilizou na remoção do corpo do jovem até o país boliviano.
Fonte: O MAMORÉ
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