DSEI inaugura nova sede da CASAI em Guajará-Mirim

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O Mamoré
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 Mais de cinco mil indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Porto Velho serão beneficiados com nova sede da Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI), que foi inaugurada nesta terça-feira, 27 de abril, no município de Guajará-Mirim (RO). O secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, vistoriou a obra e descerrou a placa de inauguração junto com o coordenador do Distrito, Eloy Angelo dos Santos Bernal, e o Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (CONDISI), Ivanildo Tenharim.


A CASAI é um dos estabelecimentos da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, para apoio, acolhimento e assistência aos pacientes indígenas que necessitam de tratamento ou consulta especializada nas cidades. A nova sede foi construída em terreno doado pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) com projeto aprovado pela SESAI e licitação pública. ‘É uma conquista da população de Guajará-Mirim e das lideranças indígenas, uma luta que começou há a algum e tempo e tivemos a grata oportunidade de inaugurar. Muito obrigado ao Controle Social, aos coordenadores e demais envolvidos que participaram desse projeto”, agradeceu o secretário da SESAI.

A estrutura conta com 8 enfermarias, 48 leitos, cozinha, refeitório, farmácia, salas de atendimento e consultórios de psicologia e assistência social. Há uma ala especial para pacientes com COVID-19 equipada com 10 concentradores de ar, doados pela organização Expedicionários da Saúde, para tratamento de oxigenoterapia em casos leves a moderados de síndromes gripais respiratórias. O local também tem dois redários para acompanhantes armarem suas redes conforme costumes indígenas e conta com uma frota de seis veículos do Polo Base de Guajará-Mirim para transporte de insumos, pacientes e Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI).

Os pacientes acompanhados na CASAI estão em sua maioria fazendo tratamento no Hospital Bom Pastor, da entidade beneficente Pró-Saúde, em Guajará-Mirim. O hospital adaptou leitos para indígenas e permite a presença de pajés, xamãs, curandeiros e rezadeiras. O estabelecimento mantém uma horta de medicina tradicional indígena, uma oca para socialização e ainda contratou dois técnicos de enfermagem que são indígenas e falam a língua materna. Estas adaptações foram feitas com recursos do Incentivo da Atenção Especializada aos Povos Indígenas (IAE-PI) do Ministério da Saúde.

No total, o DSEI Porto Velho leva assistência básica de saúde a mais de 10 mil indígenas, em 193 aldeias no Estado de Rondônia, por meio de cinco Polos Base, 26 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) e seis CASAI. O Distrito já vacinou com a primeira dose contra a COVID-19, 84% da população indígena, com mais de 18 anos, inscrita no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS) e especificidades da ADPF 709, e 73% com a segunda dose.


Fonte: Saúde Indígena 1


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