Coluna Almanaque: A GUAJARÁ QUE NÃO PODE PARAR

Por Fábio Marques
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 Por Fábio Marques

Nesta semana quero homenagear você, cidadão trabalhador, que acorda às seis, seis e meia da matina, toma um café correndo com a família, para depois pegar sua bicicleta e partir para a batalha do dia-a-dia, às vezes sem nem ter como reclamar por este aperreio, porque não pode chegar atrasado no emprego, pois às sete e meia tem que estar no batente.
Quero dar meus parabéns a você cidadão, que saiu de casa atrás de um emprego e acabou voltando de cabeça baixa, pois não encontrou vaga nem para limpar privada, mas ainda assim tem fé e amanhã vai levantar bem cedo e tentar tudo de novo.
Desejo de coração homenagear você, cidadão que sai de casa todos os dias com enxada ou máquina de capina à mão para prestar serviços em casas de gente como a gente, que lhes dá o devido valor. Portanto à você que trabalha no serviço de capina ou poda de árvore, a minha singela homenagem.
Quero homenagear o cidadão que acorda todos os dias quase sem rumo diante da “paradeira” que ocorre em nossa cidade onde falta de tudo, desde os serviços mais básicos até perspectivas de dias melhores para este povo. Este mesmo povo que quando tenta se acudir junto a alguns políticos, sempre dão com os “burros n’água”.
Quero homenagear o cidadão que levanta bem cedinho para enfrentar as filas nos postos de saúde no intuito de conseguir uma ficha para consulta, a maioria destes constituída de gente sofrida, velhos e mulheres com crianças no colo. Muitos deles já passaram humilhações nos corredores do Hospital Regional, mas que mesmo com estas cacetadas da vida ainda conservam a arte de sorrir mesmo quando o mundo diz não.
Quero prestar minha homenagem a estes cidadãos trabalhadores de todas as classes sociais, o professor, o pedreiro, o servente, o taxista, o taberneiro, a lavadeira, o garçom, o balconista, os “chapas”, o catador de latas, o vendedor ambulante, o peixeiro, o feirante, o mecânico, o soldador, o encanador, o eletricista, o vigia, o servidor público e outros; muitos passando por dificuldades financeiras, alguns não raro até sem dinheiro para garantir o mínimo de conforto para suas famílias.
Desejo prestar esta homenagem ao cidadão que leva este tapa na cara todos os dias e nem por isso desanima. Falo dessas pessoas que não podendo ser exaltadas como empreendedor ou até por falta de oportunidade, nem por isso enveredaram pelos caminhos do crime e da violência ou de querer levar vantagem, passando por cima de quem estiver no caminho. Aqueles que mesmo sendo anônimos, nem por isso deixam de ser importantes. Aliás, é na batalha destes anônimos que se encontram os grandes super-heróis de nossa cidade.
Por último quero exaltar meus louvores à todo o povo da Cidade Pérola, hoje abatido e atônito, mas que apesar de tudo ainda conserva a consciência de que a todo desafio a gente responde com um maior empenho em defesa de nossos valores morais e éticos.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.








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