Por Fábio Marques
Por motivos que misturam a saudade da cidade e a vontade de estar mais próxima á sua família, a médica Ana Soto está de retorno à Guajará-Mirim após 15 anos morando além das montanhas e das planícies deste Brasil. Formada em medicina em meados dos anos 2000 na cidade de Cochabamba, na Bolívia, desde o ano de 2007 residia em Feira de Santana, no estado da Bahia. Com especialização em gastoenterologia, ciência da medicina que trabalha com diagnósticos e estudos das doenças do aparelho digestivo, a médica se encontra na cidade desde a semana passada. A doutora Ana Soto atende nas tardes de segunda, quarta e sexta-feira na Associação Ser Mulher.
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Ao visitar o cemitério Santa Cruz no domingo pela manhã, constatei que as peças de bronze, imagens sacras, vasos ornamentais, crucifixos e nomes grafados nos túmulos estão sendo roubados. A capela se encontra ás escâncaras. Gatunos levaram todas as portas. Pior: de acordo com relatos de pessoas que estavam no espaço, agora ladrões e noiados também profanam túmulos e cadáveres atrás de qualquer coisa de valor, desde dentes de ouro até anéis e objetos de estimação. Um coveiro que se achava no trabalho neste domingo reclama do abandono de parentes aos finados entes, deixando seus abrigos eternos ao Deus-dará. Muitos túmulos sem nenhum cuidado se corroem e se autodestroem a cada dia. O cemitério Santa Cruz hoje mais parece um campo de guerra, um amontoado de ruínas, uma decadência só que desonra a história de nossa cidade e a de nossos ancestrais.
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Muito oportuna a adesão dos donos de indústrias e dos banqueiros ao levante popular em prol da democracia. Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a banqueiros e comerciantes se juntarem a líderes sindicais, intelectuais, músicos e poetas numa carta de intenções contrária ao absurdo dos objetivos nefastos de ignóbeis brucutus que almejam atentar contra o Estado de Direito e contra o “Tá Escrito” da Constituição Federal.
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A poesia explica: E aquela mulher que exigia demais de sua fidelidade, que lhe amava demais, havia também lhe levado ao inferno cotidiano com o espectro da traição. Como foi difícil. Havia sofrido muito por ela. Quando soube que ela havia ficado com outro queria refugiar-se dentro de si. Houve a ruptura de um pacto firmado de amor para sempre, de amizade, de ajuda mútua, de respeito aos estilos de vida e de maneiras de ser. Mas ainda assim a amava. Contudo hoje, olhando a vida a partir de novos aspectos, de novas concepções, que alívio! Que oásis de liberdade existencial no entremeio de tanta prisão material.
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A poesia explica (Pessoal): entre os amigos, possuo amigos que tem inveja de mim. Mas é uma inveja boa. Ou seja, aquela inveja do cara que admira a gente e gostaria de ao menos por um breve instante estar em nosso lugar, mesmo que o objeto do culto não tivesse neste lugar. Mas muito obrigado pela inveja de meus amores, de minhas amadas, de minhas amantes.
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