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Hospital Bom Pastor retoma atendimento a povos indígenas em Guajará-Mirim após oito meses

Convênio encerrado em dezembro de 2024 é restabelecido com mediação do MPF; unidade, construída pelos próprios indígenas, volta a oferecer serviços mé

   

O Hospital Bom Pastor (HBP), gerenciado pela Pró-Saúde, em Guajará-Mirim (RO), retomou os atendimentos destinados aos povos indígenas da região, após oito meses de interrupção. O convênio com o município foi encerrado em 27 de dezembro de 2024, o que resultou em cerca de 245 dias sem atendimento especializado.

A retomada foi possível por meio da mediação do Ministério Público Federal (MPF), que firmou, no último dia 30 de julho, acordo com o município e o hospital para garantir a continuidade dos serviços. O acordo determinou que o atendimento fosse restabelecido até o fim de agosto, reforçando o papel do HBP como referência regional na prestação de serviços especializados a comunidades indígenas.

O diretor do hospital, Ricardo Lopes, comentou sobre o processo. "Contamos com o apoio dos povos indígenas, que se mobilizaram e provocaram o MPF, entidade que deu voz à nossa causa. Agora, teremos melhoria na assistência com dois médicos clínicos e um pediatra diarista, mantendo o padrão humanizado da nossa unidade”, disse.

 


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O hospital, construído com a participação de indígenas, é referência na região por oferecer atendimento sensível às especificidades culturais das comunidades originárias. Entre os diferenciais estão acolhimento religioso, uso de plantas medicinais tradicionais, regras de visitação adaptadas e cuidados a pacientes terminais. A unidade atende mais de 8 mil indígenas de diferentes etnias.

Com a retomada, o HBP oferecerá:

Clínica médica e pediátrica 24h;

Exames de imagem e raio-X;

Apoio diagnóstico e terapêutico (SADT);

Cuidados pós-parto e pós-operatórios.

A admissão dos pacientes será feita pelo Hospital Perpétuo Socorro, e as remoções entre unidades serão de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde (Semsau). O presidente da Pró-Saúde, Dom João Bosco Oliver de Faria, destacou o valor histórico da unidade. "O Hospital Bom Pastor não é apenas uma instituição de saúde; é um legado construído pelos próprios indígenas. Retomar esses atendimentos é reafirmar o nosso compromisso com a vida e a dignidade de todos os povos da região”, destacou.

Além dos atendimentos aos indígenas, a unidade continuará recebendo pacientes de convênios e particulares, e seguirá promovendo campanhas de saúde à população local, mantendo o seu papel de referência regional e compromisso com a comunidade.

Fonte: Assessoria Pró-Saúde






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