Coluna Simpi – Problemas na Empresa? O SIMPI resolve!
Problemas na Empresa? O SIMPI resolve!
A trajetória de uma entidade que virou referência nacional no apoio a pequenas empresas
O Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI) tem se consolidado, ao longo dos anos, como uma das entidades mais completas e reconhecidas no apoio ao empreendedor brasileiro. Com três prêmios nacionais, um internacional e até uma menção de bons serviços vinda da França, o SIMPI-RO coleciona conquistas que refletem seu compromisso em facilitar a vida de quem empreende. Em 2013, o reconhecimento veio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), por meio do prêmio concedido ao projeto de Atendimento Integrado às Micro e Pequenas Empresas. A iniciativa nasceu de uma ideia simples, mas poderosa: nenhum empresário deveria sair do SIMPI sem uma solução para o seu problema. Desde então, o modelo se tornou um exemplo de eficiência e acolhimento. No SIMPI, o empresário encontra tudo o que precisa em um só lugar: pode abrir ou encerrar sua empresa, emitir notas fiscais, buscar crédito, realizar cursos e pesquisas, vender no mercado interno e externo, resolver pendências com a Receita Federal e até planejar suas férias. Além disso, o SIMPI oferece serviços essenciais como emissão de Certificado Digital, orientação previdenciária, assistência em saúde e o suporte de uma rede de contadores e advogados especializados e melhor, todos os serviços podem ser feitos de forma online onde o empresário não precisa nem sair da empresa. Essa estrutura completa e o atendimento humanizado transformaram o SIMPI em uma verdadeira casa do empreendedor. Não à toa, a frase se espalhou entre os empresários de todo o estado: “Vai no SIMPI, que no SIMPI resolve!” Com orgulho e resultados concretos, o SIMPI segue escrevendo sua história, uma história feita de conquistas, confiança e compromisso com o desenvolvimento das micro e pequenas empresas do Brasil.
Assista: https://youtu.be/x3CnKeN9fkA
Endividamento das famílias nos leva a Tempos Difíceis!
O economista e professor do Insper, Roberto Dumas, abordou o tema do endividamento das famílias brasileiras e suas consequências sobre o consumo e a sustentabilidade financeira das micro e pequenas empresas. A análise parte de dados recentes sobre inadimplência e taxas de juros, relacionando o cenário macroeconômico à dinâmica de consumo das famílias e à capacidade de pagamento no mercado interno. Segundo Dumas, aproximadamente 80% das famílias brasileiras estão endividadas, sendo que cerca de 30% se encontram inadimplentes há mais de 90 dias. Esse quadro, além de afetar diretamente o bem-estar financeiro das famílias, impacta o faturamento das micro e pequenas empresas, que dependem desse público como principal base de consumo. O professor contextualiza que parte desse endividamento tem origem no período da pandemia, quando a taxa básica de juros (Selic) estava em torno de 2% ao ano, incentivando o aumento do crédito. Atualmente, com a Selic em 15%, a taxa média de juros cobrada pelos bancos a pessoas físicas chega a 58% ao ano, segundo dados do Banco Central. O uso excessivo do cartão de crédito parcelado agrava a situação, devido aos juros anuais que podem alcançar 440%. O cenário tende a se manter desafiador. O aumento das taxas de juros, a desaceleração econômica e a possível elevação do desemprego indicam que tanto o endividamento quanto a inadimplência podem crescer. Essa conjuntura é consequência direta da política monetária adotada para conter a inflação, que atualmente está em torno de 5,15%, acima da meta oficial de 3%. Conforme as atas do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central deve manter as taxas de juros elevadas por um período prolongado. Essa decisão visa controlar a inflação, mas impõe restrições ao crédito e reduz o poder de compra das famílias, o que, por sua vez, repercute no desempenho das micro e pequenas empresas. O professor conclui ressaltando que, embora o contexto ofereça oportunidades para fidelização de consumidores, é necessário cautela por parte dos empreendedores, uma vez que o aumento da inadimplência pode comprometer a sustentabilidade dos negócios.
Assista: https://youtu.be/4Rog721qUSs
Juros altos e descontrole fiscal pressionam economia causam inflação e freiam crescimento
O economista Otto Nogami analisou o comportamento da economia brasileira a partir da lógica de causa e efeito que estrutura os principais fenômenos macroeconômicos. Com base no chamado tripé macroeconômico — composto pela política monetária, política fiscal e taxa de câmbio —, Nogami explicou como o equilíbrio entre esses elementos determina o desempenho da economia e influencia variáveis como inflação, crescimento do PIB e investimento. A economia pode ser compreendida de forma direta, pois seus movimentos decorrem de relações previsíveis entre causa e consequência. O tripé macroeconômico é o instrumento que permite avaliar a estabilidade econômica e projetar cenários futuros. O primeiro componente, a inflação, preocupa por reduzir o poder de compra das famílias. Quando isso ocorre, a demanda agregada diminui e o Produto Interno Bruto (PIB) tende a desacelerar. Para conter o avanço dos preços, a política monetária eleva a taxa de juros, encarecendo o crédito e desestimulando o consumo. Esse movimento, embora busque estabilizar os preços, também impacta negativamente o crescimento econômico. O segundo pilar analisado é a política fiscal. Nogami destacou que o governo tem priorizado o aumento da arrecadação, mas tem apresentado dificuldade em controlar os gastos públicos. Esse desequilíbrio resulta em déficits primários, insuficientes para cobrir o pagamento de juros da dívida pública, que crescem em função das taxas de juros elevadas. Como consequência, o resultado nominal — que inclui os encargos da dívida — se deteriora, exigindo mais financiamento e pressionando a poupança doméstica, o que reduz a capacidade de investimento no país. O terceiro elemento do tripé é a taxa de câmbio. Quando ocorre valorização do dólar, os custos de produção aumentam, especialmente para setores dependentes de insumos importados. Esse encarecimento é repassado aos preços finais, elevando a inflação e reduzindo a competitividade das empresas. O economista observou que a interação entre esses fatores impacta diretamente o desempenho do PIB. As projeções indicam que o crescimento da economia brasileira deve ser de 2,18% em 2025, 1,8% em 2026 e 1,83% em 2027, abaixo da média global estimada em 3%. Diante desse cenário, ele concluiu levantando uma questão central: como as empresas estão se preparando para enfrentar as restrições impostas por esse ambiente macroeconômico?
Assista: https://youtu.be/_YO3fp9N3w0
CONTINUAÇÃO DEPOIS DA PUBLICIDADE
Vamos conhecer a Índia? Um mercado de 1,47 bilhão de consumidores
O cenário geopolítico internacional tem passado por transformações significativas, impulsionadas por rearranjos estratégicos e pela redefinição de blocos econômicos. Nesse contexto, a Índia ocupa uma posição de destaque, consolidando-se como um dos principais polos de crescimento global. Para tratar dessa dinâmica e de seus reflexos nas relações bilaterais com o Brasil, o Chairman da Câmara de Comércio Brasil-Índia, Roberto Paranhos do Rio Branco, apresentou uma análise sobre o papel do país asiático na economia mundial e o fortalecimento das relações comerciais entre as duas nações. Paranhos observou que a Índia se tornou uma das maiores economias do mundo, atualmente ocupando a quarta posição no ranking global e com projeções de alcançar a terceira nos próximos anos. Ele destacou que, apesar das diferenças culturais, Brasil e Índia mantêm uma relação diplomática e econômica de longa data, marcada por cooperação e crescente aproximação. Essa relação tem se intensificado diante do novo contexto geopolítico, especialmente em meio às disputas comerciais e tarifárias promovidas por grandes potências. A recente agenda de visitas oficiais reforça esse movimento de aproximação. Paranhos mencionou a viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin à Índia, acompanhada de uma comitiva empresarial, e a previsão de uma futura visita do presidente brasileiro ao país. Tais encontros, aliados à cooperação no âmbito do BRICS, têm fortalecido os laços institucionais e comerciais, abrindo novas possibilidades de intercâmbio em setores estratégicos. Durante a pandemia, a importância da Índia tornou-se ainda mais evidente, especialmente pela sua capacidade de produção farmacêutica e tecnológica. Paranhos lembrou que o país é responsável por grande parte da produção global de vacinas e possui expressiva atuação em áreas como defesa e tecnologia da informação. Essa força produtiva contribuiu para que a Índia se tornasse um ator essencial nas cadeias globais de valor. No campo empresarial, o chairman enfatizou o dinamismo dos empresários indianos, caracterizados por alta disposição para negociações e pela busca constante de oportunidades. Comparou esse perfil ao do empresariado brasileiro, ressaltando que as novas gerações no Brasil têm ampliado sua participação em relações comerciais internacionais, superando barreiras linguísticas e culturais. Como resultado, o número de missões empresariais entre os dois países cresceu expressivamente nos últimos anos, com dezenas de delegações brasileiras visitando a Índia e vice-versa. Paranhos também destacou a criação do CEO Forum Brasil-Índia, iniciativa que fortalece a interlocução entre empresas de ambos os países. O fórum, que já contou com a participação de líderes de grandes grupos empresariais, busca consolidar parcerias e ampliar o intercâmbio comercial e tecnológico. A Câmara de Comércio Brasil-Índia mantém escritório em Nova Délhi e cooperação com entidades indianas como a Confederação das Indústrias da Índia (CII), a FICCI e a ASSOCHAM, possibilitando suporte direto a empresas interessadas em expandir suas operações. O fortalecimento dessa relação não se restringe às grandes corporações. Segundo Paranhos, a cooperação bilateral também cria oportunidades para micro e pequenas empresas, promovendo investimentos, geração de empregos e novas frentes de negócio. Ele ressaltou que o apoio institucional oferecido pela Câmara é fundamental para orientar empreendedores brasileiros que buscam atuar no mercado indiano, reduzindo riscos e facilitando o acesso a informações estratégicas. Em sua análise sobre o cenário internacional, abordou ainda os riscos e desafios decorrentes dos atuais conflitos geopolíticos. Ele citou as tensões envolvendo Rússia e Ucrânia, além de conflitos no Oriente Médio, e defendeu o fortalecimento dos esforços diplomáticos pela paz. Para ele, a trajetória da Índia, marcada pelo legado de Mahatma Gandhi e sua filosofia de não violência, permanece um exemplo de diplomacia e equilíbrio em meio às crises globais.
Por fim, Paranhos ressaltou que o avanço das relações Brasil–Índia não se limita ao comércio e à política, mas também se estende ao campo cultural. O intercâmbio entre os povos, estimulado por práticas como o yoga e pela preservação das tradições indianas, reforça laços de compreensão mútua. Observou que a Índia, com suas 24 línguas oficiais e centenas de dialetos, consegue manter unidade nacional e estabilidade social, o que serve como exemplo de coexistência para outras nações. Encerrando sua análise, Roberto Paranhos do Rio Branco afirmou que o fortalecimento da parceria Brasil–Índia reflete uma estratégia de longo prazo. Com base no planejamento e na visão de futuro do governo indiano, representado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, a cooperação bilateral tende a expandir-se de forma estruturada, com benefícios para empresas de todos os portes e para o desenvolvimento econômico de ambos os países.
Assista: https://youtu.be/yA7ovuiGC_4
O cenário geopolítico internacional tem passado por transformações significativas, impulsionadas por rearranjos estratégicos e pela redefinição de blocos econômicos. Nesse contexto, a Índia ocupa uma posição de destaque, consolidando-se como um dos principais polos de crescimento global. Para tratar dessa dinâmica e de seus reflexos nas relações bilaterais com o Brasil, o Chairman da Câmara de Comércio Brasil-Índia, Roberto Paranhos do Rio Branco, apresentou uma análise sobre o papel do país asiático na economia mundial e o fortalecimento das relações comerciais entre as duas nações. Paranhos observou que a Índia se tornou uma das maiores economias do mundo, atualmente ocupando a quarta posição no ranking global e com projeções de alcançar a terceira nos próximos anos. Ele destacou que, apesar das diferenças culturais, Brasil e Índia mantêm uma relação diplomática e econômica de longa data, marcada por cooperação e crescente aproximação. Essa relação tem se intensificado diante do novo contexto geopolítico, especialmente em meio às disputas comerciais e tarifárias promovidas por grandes potências. A recente agenda de visitas oficiais reforça esse movimento de aproximação. Paranhos mencionou a viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin à Índia, acompanhada de uma comitiva empresarial, e a previsão de uma futura visita do presidente brasileiro ao país. Tais encontros, aliados à cooperação no âmbito do BRICS, têm fortalecido os laços institucionais e comerciais, abrindo novas possibilidades de intercâmbio em setores estratégicos. Durante a pandemia, a importância da Índia tornou-se ainda mais evidente, especialmente pela sua capacidade de produção farmacêutica e tecnológica. Paranhos lembrou que o país é responsável por grande parte da produção global de vacinas e possui expressiva atuação em áreas como defesa e tecnologia da informação. Essa força produtiva contribuiu para que a Índia se tornasse um ator essencial nas cadeias globais de valor. No campo empresarial, o chairman enfatizou o dinamismo dos empresários indianos, caracterizados por alta disposição para negociações e pela busca constante de oportunidades. Comparou esse perfil ao do empresariado brasileiro, ressaltando que as novas gerações no Brasil têm ampliado sua participação em relações comerciais internacionais, superando barreiras linguísticas e culturais. Como resultado, o número de missões empresariais entre os dois países cresceu expressivamente nos últimos anos, com dezenas de delegações brasileiras visitando a Índia e vice-versa. Paranhos também destacou a criação do CEO Forum Brasil-Índia, iniciativa que fortalece a interlocução entre empresas de ambos os países. O fórum, que já contou com a participação de líderes de grandes grupos empresariais, busca consolidar parcerias e ampliar o intercâmbio comercial e tecnológico. A Câmara de Comércio Brasil-Índia mantém escritório em Nova Délhi e cooperação com entidades indianas como a Confederação das Indústrias da Índia (CII), a FICCI e a ASSOCHAM, possibilitando suporte direto a empresas interessadas em expandir suas operações. O fortalecimento dessa relação não se restringe às grandes corporações. Segundo Paranhos, a cooperação bilateral também cria oportunidades para micro e pequenas empresas, promovendo investimentos, geração de empregos e novas frentes de negócio. Ele ressaltou que o apoio institucional oferecido pela Câmara é fundamental para orientar empreendedores brasileiros que buscam atuar no mercado indiano, reduzindo riscos e facilitando o acesso a informações estratégicas. Em sua análise sobre o cenário internacional, abordou ainda os riscos e desafios decorrentes dos atuais conflitos geopolíticos. Ele citou as tensões envolvendo Rússia e Ucrânia, além de conflitos no Oriente Médio, e defendeu o fortalecimento dos esforços diplomáticos pela paz. Para ele, a trajetória da Índia, marcada pelo legado de Mahatma Gandhi e sua filosofia de não violência, permanece um exemplo de diplomacia e equilíbrio em meio às crises globais.
Por fim, Paranhos ressaltou que o avanço das relações Brasil–Índia não se limita ao comércio e à política, mas também se estende ao campo cultural. O intercâmbio entre os povos, estimulado por práticas como o yoga e pela preservação das tradições indianas, reforça laços de compreensão mútua. Observou que a Índia, com suas 24 línguas oficiais e centenas de dialetos, consegue manter unidade nacional e estabilidade social, o que serve como exemplo de coexistência para outras nações. Encerrando sua análise, Roberto Paranhos do Rio Branco afirmou que o fortalecimento da parceria Brasil–Índia reflete uma estratégia de longo prazo. Com base no planejamento e na visão de futuro do governo indiano, representado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, a cooperação bilateral tende a expandir-se de forma estruturada, com benefícios para empresas de todos os portes e para o desenvolvimento econômico de ambos os países.
Assista: https://youtu.be/yA7ovuiGC_4
Não há idade máxima para voltar a estudar! Sabia?
O especialista Vitor Stankevicius abordou o tema da educação continuada voltada a empreendedores, destacando o caso de um microempresário interessado em retornar aos estudos. A análise centra-se na importância da formação acadêmica como ferramenta de aprimoramento da gestão empresarial e de fortalecimento das competências administrativas e contábeis. Stankevicius relatou o caso de José Fonseca, microempresário de 45 anos que atua no setor de móveis planejados e emprega seis colaboradores. Apesar de seu negócio estar consolidado, Fonseca identificou a necessidade de aprofundar conhecimentos teóricos relacionados à administração, com o objetivo de aprimorar a gestão de sua empresa. O especialista apresentou duas alternativas de formação compatíveis com os interesses do empresário: o curso de Administração e o de Ciências Contábeis. A graduação em Administração oferece uma visão ampla sobre a estrutura e o funcionamento das organizações, abrangendo disciplinas como técnicas de compras e vendas, marketing, publicidade, recursos humanos e treinamento. Essa formação proporciona ao empreendedor uma compreensão mais ampla dos processos de gestão. Já o curso de Ciências Contábeis, conforme detalhado por Stankevicius, tem foco em aspectos técnicos e financeiros da empresa. As disciplinas incluem orçamento, fluxo de caixa, custos, desempenho e demonstrações contábeis, oferecendo uma abordagem mais voltada ao controle e à análise financeira. Como orientação prática, o especialista recomendou que o empresário procure as universidades de seu interesse e agende conversas com os coordenadores dos cursos, a fim de esclarecer dúvidas e identificar qual das formações mais se adequa aos seus objetivos. Stankevicius também sugeriu que Fonseca explore os cursos oferecidos pelo SIMPI, voltados ao aperfeiçoamento profissional, antes de ingressar no ensino superior.
Assista: https://youtu.be/UeUmGRouhLc
Fonte: Assessoria