Guajaramirense Trudruá Dorrico realiza Festival Literário Indígena no Museu das Culturas Indígenas em São Paulo
Celebração da palavra indígena
O FLAN tem como propósito valorizar a literatura de autoria e coautoria indígena, fortalecendo as narrativas que unem oralidade, escrita e ancestralidade. A programação contará com rodas de conversa, oficinas de escrita criativa, saraus e contações de histórias, com entrada gratuita. A agenda completa será divulgada no dia 3 de novembro.
Além de promover o intercâmbio cultural entre escritores e o público, o festival homenageia a primeira geração de escritores indígenas, que iniciou sua trajetória na década de 1970 e transformou a palavra escrita em instrumento de resistência e afirmação cultural.
Entre os homenageados estão Graça Graúna, Daniel Munduruku, Eliane Potiguara, Ailton Krenak, Olívio Jekupé e Moura Tukano, entre outros nomes fundamentais na consolidação da literatura indígena no Brasil.
Um espaço para a memória e o futuro
A iniciativa reforça o papel do Museu das Culturas Indígenas como um espaço vivo, plural e conduzido por lideranças indígenas, comprometido com a preservação e o fortalecimento das expressões culturais dos povos originários.
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“Queremos criar um espaço de diálogo e escuta entre diferentes vozes, reafirmando que a literatura indígena é múltipla, ancestral e contemporânea”, destacou Trudruá Dorrico, curadora do evento.
Trudruá Dorrico: uma voz de Guajará-Mirim para o Brasil
Nascida em Guajará-Mirim (RO), Trudruá Dorrico pertence ao povo Macuxi e é doutora em Teoria da Literatura (PUC-RS) e mestre em Estudos Literários (UNIR). É considerada uma das principais referências da literatura indígena contemporânea no país.
Autora das obras “Eu sou Macuxi e outras histórias” e “Tempo de retomada”, além de coorganizadora da antologia “Originárias: uma antologia feminina de literatura indígena” (2024), Trudruá tem como missão difundir as vozes ancestrais e aproximar o público da riqueza linguística e cultural dos povos indígenas.
Seu trabalho já foi reconhecido nacionalmente — ela foi jurada do Prêmio São Paulo de Literatura e curadora da Mostra de Literatura Indígena: Território de Palavras Ancestrais.
Serviço
Evento: 1º Festival Literário Ayvu Nhevaitim – Encontro de Vozes Indígenas (FLAN)
Local: Museu das Culturas Indígenas (MCI) – São Paulo (SP)
Data: 18 a 23 de novembro de 2025
Entrada: Gratuita
Realização: Museu das Culturas Indígenas – Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo
Nascida em Guajará-Mirim (RO), Trudruá Dorrico pertence ao povo Macuxi e é doutora em Teoria da Literatura (PUC-RS) e mestre em Estudos Literários (UNIR). É considerada uma das principais referências da literatura indígena contemporânea no país.
Autora das obras “Eu sou Macuxi e outras histórias” e “Tempo de retomada”, além de coorganizadora da antologia “Originárias: uma antologia feminina de literatura indígena” (2024), Trudruá tem como missão difundir as vozes ancestrais e aproximar o público da riqueza linguística e cultural dos povos indígenas.
Seu trabalho já foi reconhecido nacionalmente — ela foi jurada do Prêmio São Paulo de Literatura e curadora da Mostra de Literatura Indígena: Território de Palavras Ancestrais.
Serviço
Evento: 1º Festival Literário Ayvu Nhevaitim – Encontro de Vozes Indígenas (FLAN)
Local: Museu das Culturas Indígenas (MCI) – São Paulo (SP)
Data: 18 a 23 de novembro de 2025
Entrada: Gratuita
Realização: Museu das Culturas Indígenas – Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo
Fonte: O MAMORÉ