Centros culturais de Guajará-Mirim devem ser entregues em 2017

Obra custa R$ 2,5 milhões e deveria ser entregue em dezembro deste ano. Bois 'Malhadinho' e 'Flor do Campo' terão espaço para guardar alegorias.
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O Mamoré
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Centros Culturais estão sendo construídos para os Bois Malhadinho e Flor do Campo em Guajará-Mirim
Os Centros Culturais dos Bois-bumbá 'Malhadinho' e 'Flor de Campo', que começaram a ser construídos em junho deste ano em Guajará-Mirim (RO), a 330 quilômetros de Porto Velho, devem ficar prontos somente no primeiro semestre de 2017, segundo a Segundo a Superintendência Estadual de Turismo (Setur). O orçamento inicial prevê que a construção dos dois barracões custe em torno de R$ 2, 5 milhões, com recursos do Ministério do Turismo e uma contrapartida de R$ 350 mil do Estado para a conclusão do serviço.
Conforme a pasta, a obra foi iniciada há cerca de cinco meses e a previsão inicial era que fosse concluída ainda em 2016, no mês de dezembro. Porém, devido ao período crítico de chuvas e a burocracia para a liberação dos recursos, os prédios estarão prontos e em condições de serem usados pelas agremiações até o final do primeiro semestre do próximo ano.
Espaços serão usados para guardar alegorias que
ficam expostas após o 'Duelo da Fronteira'
A área de construção dos prédios é de 3 mil metros quadrados, em torno do Estádio Municipal João Saldanha e ao lado do Espaço Multi Eventos (Bumbódromo Municipal), no Bairro Serraria.
Em entrevista a representante da Setur Golda Barros disse que cada barracão terá banheiros para portadores de necessidades especiais, cozinha, uma loja onde serão vendidos acessórios dos bois-bumbá e um escritório. Segundo ela, o próximo passo na construção será a cobertura metálica.
"Consideramos que a obra está adiantada, levando em consideração o período de chuvas e a burocracia para a liberação dos recursos. Já pedimos a estrutura da cobertura e estamos aguardando a chegada desse material. Os dois bois precisam do espaço para que o festival seja realizado de uma forma mais organizada", declarou a servidora.
Anualmente os bois disputam o Festival Folclórico da Pérola do Mamoré (Fefopem) e travam o "Duelo na Fronteira", para a escolha do melhor boi-bumbá do município. Em 2015, o evento reuniu aproximadamente seis mil espectadores. Neste ano, não houve a tradicional disputa porque as duas agremiações entraram em acordo e homenagearam o músico Márcio Menacho, que atuava no Flor do Campo. Menacho morreu no dia 5 de outubro, com um tiro no rosto durante um assalto em sua própria casa.
Para as agremiações, a construção dos prédios é importante, pois serão usados para armazenar e confeccionar alegorias e fantasias utilizadas nas apresentações, além dos ensaios dos brincantes e também para visitação turística. Sem um espaço adequado para guardar as alegorias, as estruturas geralmente ficam expostas no local onde o evento é realizado. 

Fonte: G1.

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