Museu de Guajará passa a ter gestão compartilhada entre Setur e Semcet
Administração em conjunto pelo Estado e Município iniciou neste ano de 2017.
Limpeza, pintura e manutenção do prédio estão previstas para fevereiro.
![]()  | 
| Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim | 
Com 37 anos de fundação, o Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim 
(RO), situado às margens do Rio Mamoré, a cerca de 330 quilômetros de 
Porto Velho, passou a ser administrado por uma gestão compartilhada 
entre Estado e Município neste ano de 2017. A nova administração vai 
funcionar através da Superintendência Estadual de Turismo (Setur) e da 
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (Semcet).
 De acordo com a direção do museu, a primeira ação prevista da nova 
administração será uma limpeza, reforma e pintura do prédio. Outro 
planejamento que deve ser executado é a melhoria no atendimento ao 
turista.
A representante da Setur no 
município, Golda Barros, disse que a mão de obra para a reforma será do 
Governo do Estado e os materiais são de doações. Segundo ela, outra 
novidade é o planejamento para implantar o serviço de visita guiada, com
 um guia acompanhando o turista e comentando sobre a história e a 
importância de cada peça do acervo. ![]()  | 
| Acervo histórico do Museu de Guajará-Mirim | 
A previsão de Golda é que a partir do próximo mês de fevereiro os novos 
serviços já comecem a serem realizados, com novos funcionários, novos 
horários de visitações e presença mais constante de artesãos da região, 
levando em consideração que o município é considerado como grande 
potencial turístico no estado. 
![]()  | 
| Golda Barros, representante da Setur no município | 
 "A gestão compartilhada visa ajudar a municipalidade e pretendemos 
melhorar o atendimento aos nossos turistas, reordenando as peças do 
museu para uma visitação acompanhada (guiada). Guajará é uma cidade 
turística e precisamos ter uma estrutura básica para atender essa 
demanda, o turista precisa ser bem tratado para querer voltar sempre", 
declarou.
Museu 
O local do museu está em funcionamento há mais de 100 anos e chegou a ser uma estação ferroviária no auge da época que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) ainda estava ativa. A estrutura foi mantida e aproveitada para fundar o museu no ano de 1980.
O local do museu está em funcionamento há mais de 100 anos e chegou a ser uma estação ferroviária no auge da época que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) ainda estava ativa. A estrutura foi mantida e aproveitada para fundar o museu no ano de 1980.
![]()  | 
| Objetos do acervo histórico do Museu de Guajará-Mirim | 
 O prédio começou a ser restaurado em 2010 e ficou parcialmente submerso
 durante a cheia histórica do Rio Mamoré em 2014. Após as águas baixarem
 alguns reparos foram feitos e só então o local foi reinaugurado 
oficialmente e passou a ser novamente frequentado por turistas 
brasileiros e também de outros países.
 O acervo tem objetos que contam parte da história da fundação de 
Guajará-Mirim, além de informações sobre a fauna e flora da região, 
registros da saga dos seringueiros e da EFMM, além de artefatos 
indígenas de tribos que viviam ou ainda vivem até hoje na Pérola do 
Mamoré.
 A Locomotiva 20, de origem americana do ano de 1909 e a Engenheiro 
Hildegardo, maquinário alemão de 1936, estão na parte externa do museu e
 são consideradas umas das peças mais importantes do acervo histórico, 
além de serem bastante apreciadas pelos visitantes.
Cadastro
A servidora falou também sobre o Cadastro de Turismo (Cadastur), que registra empesas e microempreendedores da área. O serviço em Guajará-Mirim é oferecido no museu. Para fazer um novo cadastro ou apenas atualizar os dados, os interessados devem ir até a instituição com o número da cédula de identidade (RG) ou CNPJ, das 8 às 18h.
A servidora falou também sobre o Cadastro de Turismo (Cadastur), que registra empesas e microempreendedores da área. O serviço em Guajará-Mirim é oferecido no museu. Para fazer um novo cadastro ou apenas atualizar os dados, os interessados devem ir até a instituição com o número da cédula de identidade (RG) ou CNPJ, das 8 às 18h.
 "O artesão, dono de balneário, de cafeteria, enfim, essas pessoas que 
trabalham diretamente em contato com o turista precisam vir até o museu e
 fazer o Cadastur. Esse cadastro é muito importante para incluir as 
atrações turísticas em nível nacional. Guajará-Mirim passa a existir, se
 o turista está lá em São Paulo e quer se hospedar na fronteira com a 
Bolívia, ele entra no site e recebe todas as informações relativas a 
rede hoteleira, alimentação e opções de lazer", explica.
Fonte: G1. 



