Sempre
que chegamos nos períodos de festas de fim de ano, é inevitável cairmos
numa profunda reflexão sobre o que é possível fazer de diferente no ano
novo que se inicia, objetivando a obtenção de melhores resultados,
maior qualidade de vida pessoal e profissional e, principalmente, mais
felicidade. Contudo, sabemos que apenas querer não é o suficiente, e é
preciso mudar atitudes e comportamentos. “O ano de 2017 foi muito
difícil para as micro e pequenas indústrias, que foi sequência de um
período conturbado de profunda crise e recessão”, afirma Joseph Couri,
presidente do SIMPI, que complementa dizendo que, embora haja sinais de
melhora na economia, ainda há muito o que fazer. “É preciso ter
resiliência, muita vontade e pensamento positivo. Assim, incorporando um
pouco dos ensinamentos de Gilberto Cury - apresentados na matéria
seguinte, nesta Coluna - um bom ponto de partida é canalizar boas
energias junto ao coração, de forma que possamos começar esse novo ano
com muita força para enfrentar as adversidades, vencer e ser feliz”,
declara Couri que aproveita o ensejo para desejar a todos um excelente
2018, repleto de muita paz, saúde e sucesso.
A conexão entre o coração e a mente
Nos
últimos anos, o empresário e fundador da Sociedade Brasileira de
Programação Neurolinguística (SBPNL), Gilberto Cury, vem aprofundando
seus conhecimentos sobre as teorias que foram desenvolvidas pelo
Institute of HeartMath, organização norte-americana que, há mais de 30
anos, se dedica às pesquisas relacionadas aos aspectos biológicos e
energéticos do coração. “Mais do que uma bomba sanguínea, esse órgão
emana muito mais eletromagnetismo do que o cérebro, sendo capaz de
promover sensíveis mudanças fisiológicas no corpo humano e em sua
redondeza, influência essa que pode ser sentida num raio de até 3
metros”, explica. Segundo ele, existe um sistema nervoso independente
dentro do coração, com cerca de 40 mil neurônios, que gera inteligência
própria e diferenciada, processando informações e, também, envia sinais
para o sistema nervoso central. “Diversos estudos comprovam
cientificamente que o raciocínio é cerebral, mas o sentir é cardíaco”,
afirma o estudioso. “Sabe-se, ainda, que o alinhamento estável entre o
cérebro craniano e o cérebro do coração propicia a sensação de
satisfação pessoal e felicidade, ou seja, mantendo o campo
eletromagnético em frequências mais suaves e harmônicas, a variação dos
batimentos cardíacos tende a ser normal e saudável, o que influi
diretamente no equilíbrio da pressão arterial, na respiração e também no
funcionamento do resto do organismo”, esclarece o estudioso,
complementando que, em situações emocionais negativas, o ritmo cardíaco
se torna caótico, ao contrário dos estados de bem-estar, quando se
mostra mais coerente. “Essa coerência permite que os centros de
percepção do cérebro processem as informações com mais eficiência”, diz
ele.
Cury
também esclarece que, ao colocar em prática a coerência do coração, a
aquisição de autoconhecimento, resiliência e o aprimoramento da
capacidade interpessoal, entre outras habilidades, se tornam mais fácil,
o que contribui para trazer a sensação de que o universo está
conspirando a nosso favor. “Por incrível que pareça, a técnica para se
fazer isso é muito simples: basta afastar da sua mente, por alguns
instantes, as emoções estressantes e perturbadoras. Daí, por 10
segundos, realize uma respiração lenta e profunda, fingindo que esta é
realizada na região do coração. Então, lembre-se de um sentimento
positivo ou divertido que você teve na vida, e tente revive-los,
aproveitando este momento agradável de conexão”, ensina ele. “Praticando
isso por 2 ou 3 vezes ao dia, os benefícios dessa técnica já poderão
ser sentidos num curto período de tempo”, conclui.
Temos tudo para um ano melhor
O aumento do teto de faturamento do SIMPLES de Rondônia - de R$ 1,8
milhão para R$ 3,6 milhões - e facilidades oferecidas pelo REFAZ
estadual de parcelamento de débitos fiscais dos micro e pequenos
empresários com até 95% de descontos, mais a oportunidade de quitar
estes débitos com o pagamento de precatórios, vão melhorar as condições
de trabalho no setor, que tende a crescer em 2018, apesar da crise
econômica que vive o Brasil, contribuindo com mais impostos e postos de
trabalho no Estado”.
A expectativa é de crescimento de econômico, com juros mais baixos e com aceleração das reformas.