Por Fábio Marques
Como era de se esperar, começaram a me investigar. Estão virando
minha vida de cabeça para baixo. Tenho ouvido notícias de tudo o quanto é
lado. “Cuidado, a cúpula está no desespero e agora toda a canalha está
querendo te atingir”. O problema é que não conseguem encontrar nenhum
delito na minha vida, como se encontra na vida deles. Me refiro àquela
espécie de gente que se perderem o espaço que ora ocupam, irão ficar na
rua da amargura, sem saber o que fazerem da vida.
E sabem porque
este desespero? Porque não tenho como a maioria desta gente que me
persegue, suspeitas por conta de coisas erradas, dívidas não pagas, não
possuo passagem pela folha corrida da polícia, meu celular é aberto e
converso o que bem entendo em qualquer horário sem receios e minhas boas
intenções, todos os meus amigos e chegados são testemunhas. Sei de
antemão que de boas intenções o inferno está lotado, mas o que seria de
nossas vidas se não houvessem estes contratos de risco?
Além do
mais, colaboro para os sites da cidade graças aos meus rígidos
princípios éticos e morais e sempre irei procurar me resguardar desta
gentalha, desta quadrilha, desta curriola, desta escória, desta horda
selvagem, desta alcatéia, desta matilha, desta corja de safados e destes
leprosos morais cujas pobrezas de almas não merecem sequer resposta.
Estão sabendo o que diferencia esta gente de mim? É que na minha vida,
na minha estrada e currículo não se encontra aquilo que está sobrando em
suas vivências. Podridão e sujeira. Essa é a nossa diferença. Já dizia
um poeta cujo nome não estou lembrado e também não me encontro com
paciência para pesquisar: “As mentiras apodrecem na boca de quem as
divulga e acabam morrendo na esteira da verdade”.
Por estes e
outros motivos meus “caros amigos”, procurem mesmo, vasculhem minha
vida. Vocês, bacanas, acreditam que se eu tivesse rabo preso como vocês,
eu teria esta liberdade para escrever aquilo que me vem na cabeça? Não
preciso maquiar números contábeis a fim de alterar contas, não preciso
negociar esquemas e “rachides” e não preciso implorar por mamatas no
emprego público, apesar de trabalhar no serviço público e estar à
disposição para qualquer tipo de ocupação, desde a faxina até a gerência
geral.
Portanto, de saída e de entrada, lógico que cagando nas
duas, gostaria de reparar uma coisa injusta que no momento me imputam e
que originou-se no bastidor de uma autarquia graças às futricas,
fuxicos, disse-me-disses e outras armações movidas pela inveja e
despeita pessoal.
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Desculpem-me amigos leitores pelo
desabafo. Mas neste momento em que atitudes canalhas de uma possessão
provincial me constrange e me submete a todo tipo de maldade, além de
procurar colocar meu caráter e retidão em xeque através da invasão de
minha vida privada e outras coisas grosseiras que não merecem sequer
citação, não poderia retrucar de outra maneira para comprovar minha
correção e minha inocência.
Quanto ao restante, caberá à Justiça a apuração dos fatos. Muito obrigado.
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Coluna Almanaque: A RESPOSTA É DINAMITE
Por Fábio Marques
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fevereiro 01, 2019
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