Comitiva de empresários bolivianos planeja negócios em Rondônia

Tendo em vista que o comércio é um dos maiores condutores para a integração sociocultural e econômica um grupo de empresários..
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O Mamoré
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Tendo em vista que o comércio é um dos maiores condutores para a integração sociocultural e econômica um grupo de empresários de Rondônia resolveram oportunizar os possíveis negócios entre Brasil e Bolívia. Na manhã de ontem (21) os empresários de diversos setores da Capital participaram de uma reunião com os empresários bolivianos em Porto Velho. A reunião serviu para discutir a integrar as economias dos dois países vizinhos.

De acordo com o advogado Diego Vasconcelos que conduziu a frente empresarial disse que no grupo de ação está presente diversos setores como agronegócio atacadistas, importação e exportação da Bolívia. “É um processo de integração, precisamos saber quais são as barreiras econômicas que precisam ser derrubadas para a integração desse negócio. Temos que entender a complexidade jurídica dos dois países e entender quais são os ajustes necessários. Os empresários levarão o conteúdo dessa reunião para a Presidente interina da Bolívia Jeanine Añez”, disse.
Na reunião foram ressaltados os interesses em comum de negócios dos países. Um exemplo é a uréia boliviana que custa 50 dólares a menos a tonelada posta dentro de Porto Velho do que a uréia que da Rússia que vem do porto de Santos e nós estamos comprando, são dólares que podem ser economizados. Além dos interesses de empresários bolivianos em setores do agronegócio e produtos industrializados.

O Vice Presidente Institucional da Federação das Indústrias (Fiero) Maurílio Vasconcelos participou da reunião e disse que o Brasil é o maior parceiro comercial da Bolívia. “Dos 44% dos que a Bolívia produz nós consumimos e eles importam mais ou menos 22%. Esse é um momento delicado na Bolívia e para negócio temos que ter segurança jurídica’’, disse.

O Presidente da Federação dos empresários privados do Beni da Bolívia Jorge Nunes de Prado disse. “Viemos a Rondônia para intercambiar experiências com empresários brasileiros e buscar a melhor possibilidade de fazer negócios juntos. Acredito que setor agropecuário será o melhor beneficiado aos negócios’’, contou.


Francisco Holanda Presidente do Instituto de Ação Empresarial de Rondônia disse que essa aproximação cabe aos interesses tanto do Brasil como para a Bolívia. “Esse mercado até pouco tempo atrás estava de costa para o outro. Temos interesse em trazer uréia, sal da Bolívia. E em contrapartida eles podem comprar nossos grãos, bebidas, confecção, ou seja, é um mercado próximo. Estamos avançando com o Porto de Guajará Mirim e Costa Marques em virtude que boa parte da produção pode sair pelo nosso porto encurtando a distância entre a Bolívia e o mercado asiático”, destacou Chico Holanda.


Fonte: Diário da Amazônia
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