Paralelo com
a ação fiscalizadora, a 17ª, como das vezes anteriores, ampliou o trabalho com
a realização de atendimento médico e odontológico, além de momento cívico em
escolas, atividade denominada Ações Cívico Social (ACISO), realizada nas
localidades de Nova Mamoré, RO e na Terra Indígena Poyanawa, AC.
A Operação
Curaretinga (Castanheira II) intensificou a presença do Exército Brasileiro na
faixa de fronteira sob responsabilidade da Brigada, nos estados de Rondônia e
Acre, contando com ações fluviais e terrestres empregando um efetivo de
aproximadamente 600 militares, além de 9 embarcações e 38 viaturas do Exército
Brasileiro.
Participaram
da “Curatinga” efetivos do Comando de Fronteira Acre / 4º Batalhão de
Infantaria de Selva (Cmdo Fron Acre / 4º BIS); Comando de Fronteira Rondônia /
6º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron Rondônia / 6º BIS); e Comando de
Fronteira Juruá / 61º Batalhão de Infantaria de Selva (C Fron Juruá / 61º BIS).
Importante
também foi a participação de instituições Federais, Estaduais e Órgãos de
Segurança Pública e Fiscalização (OSPF) dos Estados de Rondônia e do Acre,
totalizando o efetivo de 96 agentes empregados, dentre os quais: Polícia
Federal (PF); Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal, Polícia
Militar e Civil (PM/PC) dos estados do AC e de RO; Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto de Meio Ambiente do Acre.
Segundo nota
da 17ª Brigada, “Dentre as ações realizadas destacam-se: Postos de Bloqueio e
Controle de Estradas (PBCE), Postos de Bloqueio e Controle de Vias Urbanas
(PBCVU), Postos de Bloqueio e Controle Fluviais (PBCFlu) e Patrulhas
Motorizadas (Pa Mtz), além de inspeções em embarcações e veículos, bem como
revistas em pedestres e ciclistas.
Como
resultado, foram apreendidos: dragas, embarcações, motor de popa, combustível,
equipamentos eletrônicos, além da apreensão de arma de fogo. A nota ainda destaca
que “ao final da missão, as ações desenvolvidas pela Brigada Príncipe da Beira
contribuíram para a manutenção do ambiente seguro e estável e a redução dos
delitos transfronteiriços e ambientais. Além disso, foram consolidados os laços
de amizade e confiança entre a Força Terrestre, Órgãos de Segurança Pública,
Agências Ambientais e a população local”.