Coluna Almanaque: PELO RESGATE DA CIDADANIA

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques

Hoje existe uma divisão de extremos no Brasil que não mais consegue se entender, dialogar ou discutir de forma serena. Pessoas que até então eram educadas ficaram nervosas, deixando o racional de lado e partindo para os insultos como odiosos cavalos de batalha. As críticas tomaram o assento dos saudáveis debates. As emoções tomaram o espaço do bom senso. A grosseria como modus operandi de ingênuos em matéria de politica. A vitória da estupidez humana sobre a percepção de pessoas que ainda conseguem enxergar o Estado do bem-estar social comum a todo mundo e não apenas para uma parcela atuante no status quo.
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No primeiro turno todo o Nordeste do Brasil deu uma vitória de lavagem para o candidato Luiz Inácio sobre seu oponente, que ficará para os papiros da história. As pessoas que votaram em Lula no primeiro turno são aquelas que estão no desespero atrás de um emprego, que estão brigando com a Energisa ou com as companhias de recursos hídricos, vendo suas contas de energia e água tendo aumento todos os meses, são aquelas que são obrigadas a cozinhar com restos de madeira porque não tem dinheiro para comprarem o gás de cozinha para fazerem suas comidas, enfim, são aquelas que não têm hospitais, escolas, transporte, emprego, terra, teto, defesa, cidadania, cultura, diversão e lazer. Já está passando da hora de ocorrer um resgate social para que haja um retorno para tudo o que está escrito nesta prancheta.
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Com sua localização nas cercanias do antigo centro nervoso de Guajará-Mirim à época em que “corria dinheiro” na cidade, o Clube Helênico Libanês, que em décadas passadas abrigou bailes dançantes, coquetéis e encontros, hoje amargura dias de desleixo por parte de seus responsáveis. Com sua fachada envolta pelo matagal, buracos nos forro com restante prestes a desabar, cobertura com telhas quebradas, madeirame deteriorado pela ação de sol e chuvas ocasionais, muro caindo aos pedaços, estrutura com rachaduras, faltando portas e janelas que foram levadas por meliantes, o antigo casarão nada mais é do que um espectro de si mesmo.
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Fundado nos fins dos anos 50 por uma associação composta de famílias de descendências gregas e árabes, o clube Helênico Libanês era tido como o cenário das grandes festanças da sociedade guajaramirense. Aconteciam naquele salão o baile do Reveillon, a festa do Hawai, os bailes de carnaval, a festas das bruxas, o baile das máscaras, bodas festivas, festas de debutantes, desfiles de moda, além de celebrações de aniversários e casamentos. No meado dos anos 80, o clube esteve fechado para uma reforma que até hoje não aconteceu. O fato é que esta arena hoje se encontra ao deus-dará.
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Embora sempre marcado pelo segmento de menor poder aquisitivo da sociedade pelo rótulo de clube de elite ou de “gente metida”, o Clube Helênico, pelo seu ssado, faz parte da história, da cultura e da tradição de Guajará-Mirim. Aliás, este mesmo segmento do extrato social que hoje se indigna com o seu atual estado de penúria e abandono.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.






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