Nada de política em dezembro. Pra compensar, irei presentear os leitores com alguns apanhados que, se não são de relevância no contexto da situação, aos menos irão servir para alegrar-lhes o espírito.
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Deu num jornal: Capitão Bolsonaro avisa que não vai aumentar o salário mínimo. Na ocasião, o capitão aloprado explicou as razões. “Não vou aumentar o salário porque julgo antipatriótico e antieconômico. Se eu resolver aumentar o salário, o mundo capitalista entra em colapso. E o mundo capitalista precisa de mortos-vivos como os assalariados para poder funcionar. Por exemplo, se eu aumentar o salário, todo funcionário vai querer melhorar de vida. E se melhorar de vida, vai ver a merda de vida em que vive e vai querer trabalhar menos. E se trabalhar menos, a indústria, o comércio e a economia passarão a andar mais devagar. O que vai ocorrer? Os pobres, como são muitos, em nada irão melhorar e ainda causarão a inflação. E os ricos, que são poucos, terão redução no alto padrão de vida e serão obrigados a colocar todos os empregados na rua da amargura. Seria o caos, entendem?”.
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Do caderno de cotidiano de um jornalão de São Paulo: Os ajudantes de limpeza de um condomínio do bairro Morumbi, Juvenal Porfírio e Antônio Tinoco acharam dentro de um casaco jogado na lixeira a quantia de 4.800 dólares, o que equivale a quase vinte mil Reais. Em vez de pensarem “Tá no lixo, não é de ninguém”, como faria qualquer prefeito ou deputado deste paizeco, correram para entregar o dinheiro para o síndico. Descobriu-se que a bufunfa pertencia a um promotor de justiça que se mudara. Os condôminos em reunião fizeram uma “vaquinha” e deram um agrado de 50 patacas para cada um pela honrosa atitude. Até aí tudo bem. Mas agora é que vem a notícia ruim: em vez de guardarem o dinheiro numa poupança para um dia também poderem morar no Morumbi, o que fizeram os malandros? Foram para o primeiro boteco e gastaram tudo com cachaça e torresmo. Conclusão: dinheiro não foi feito para o manejo dos pobres.
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Discurso em reunião solene do G7: “E já que todos os países aqui presentes reafirmam o compromisso de controlar a emissão de gases poluentes a fim de melhorar a qualidade de vida e o ar que se respira em nosso planeta, pergunto: quem soltou este peido?
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Conversa vazada em reunião secreta no Pentágono: “Milhares de pessoas irão morrer nesta guerra que iremos promover nos países árabes. Não teremos madeira suficiente para fabricar caixões. Vamos ter que invadir e saquear a Amazônia também”.
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Meliante intelectual : - Invisto em você porque acredito que tem fundamentos sólidos e não vou levar mais que 5 por cento do seu PIB para que possa manter o superávit primário. O risco é menor que apostar em papéis da Nasdaq, Bovespa e outros ativos do índice Down Jones. Portanto, vai passando a carteira e o celular, coroa safado. Isto é um assalto!
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Sou favorável ao porte de armas para os cidadãos como deseja implantar o capitão Bolsonaro. Mas com uma ressalva: que se proíba a venda de armas aos pobres, que não possuem nada para defender. Esta permissão deve se estender apenas aos ricos para que defendam o que roubaram (Ops!), desculpem, muito suaram para conquistar.
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