O
reajuste na tarifa de energia elétrica em Rondônia, autorizada pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem
sido motivo de preocupação para a Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO que tem recebido
queixas de empresas, consumidores e associações comerciais reclamando,
inclusive, que o aumento médio é bem superior ao
27% nas contas de energia. Embora tenham sido feitas gestões para
participação no movimento do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor
do Estado de Rondônia (Condecon), que junto com diversas entidades da
sociedade civil, convidou a população para ir as
ruas na próxima sexta-feira (15), a partir das 16 horas, na Avenida 7
de Setembro em frente ao escritório da Energisa,
no centro em Porto Velho, a sua
diretoria não chegou a se reunir para discutir a questão que tem
aspectos técnicos e financeiros difíceis de serem avaliados. A questão
principal, que faz com que a Fecomércio/RO considere o tema
importante são os impactos sobre a vida econômica do estado, na medida
em que há o fundado receio de que, por conta da elevação dos custos de
micros e pequenas empresas, haja um desemprego de mais de 5 mil pessoas,
o que, pode impedir uma melhoria do nível
da atividade econômica que era esperado pelo comércio. Mesmo sem
desconhecer que o aumento nas tarifas de energia elétrica do Brasil
deriva das políticas erradas de governos anteriores, depois de dois anos
de seca e intenso uso de termelétricas, que são mais
caras que as hidrelétricas, e saber que teriam que ser compensadas, o
presidente da entidade, Raniery Coelho, afirmou que “Existe uma grande
preocupação porque, embora as empresas paguem pela energia, o aumento
acaba sendo transferindo, por meio de um maior
custo para o consumidor. A grande pergunta é até que ponto se consegue
manter o nível de crescimento da economia e de uma produção competitivo
com este aumento, bem como se, muitas famílias, que já estão
endividadas, poderão arcar com custos mais altos para
sua manutenção”. É preciso ter em conta também que, estimativas do
Banco Central, fecharam o ano passado com os preços da energia elétrica
com uma alta de 50,9% na comparação 2014. Há também a questão de que se
pode criar uma expectativa ruim para os negócios
com a judicialização do aumento de energia que afetará, sem dúvida, a
capacidade de crescimento da economia estadual.
Fonte: Assessoria
Aumento de energia elétrica pode afetar o nível de crescimento do estado
Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, Raniery Coelho, está preocupado com os efeitos do aumento de energia sobre a economia estadual.
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fevereiro 15, 2019
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