Transporte escolar foi interrompido, ocasionando suspensão de aulas em distrito de Guajará-Mirim
De acordo com a Coordenação Regional de Educação (CRE), o transporte de alunos da zona rural é realizado por uma empresa privada. Essa empresa teria abandonado o serviço e como consequência 78 estudantes não conseguiam chegar à escola.Para evitar que os alunos tivessem um número excessivo de faltas, as aulas foram suspensas desde o dia 21 de maio, após uma reunião entre pais de alunos, direção da escola e a Coordenação Regional de Educação. Durante a reunião foi feita uma proposta de antecipação do recesso do meio do ano, mas alguns pais não aceitaram, e com isso, os demais decidiram parar as aulas.
Ainda de acordo com a Coordenação Regional de Educação em Guajará-Mirim, o prédio da escola está aberto para atendimentos na secretaria. A direção e professores estão elaborando um calendário de reposição de aulas para ser executado assim que o transporte escolar for normalizado.
Um processo licitatório já foi aberto para contratação de uma nova empresa que fará o transporte dos estudantes e a expectativa é que as aulas possam ser retomadas até o dia 15 de junho.
Na primeira quinzena de maio, pais de alunos da Escola Estadual Eurico Gaspar Dutra estiveram no Ministério Público pra reclamar sobre o serviço de transporte escolar. Segundo os pais, os veículos não passavam com frequência nas linhas e muitos estudantes estavam perdendo aula.
Segundo a CRE, desde março a empresa não dava retorno sobre possíveis problemas que podiam prejudicar a normalidade do serviço prestado. Além disso, a coordenadoria destacou que o contrato com a empresa vence no dia 1º de junho, e que cabe a Secretaria Estadual de Educação em Porto Velho decidir se o contrato será renovado ou não.
Não foi possível o contato com a empresa responsável pelo transporte escolar.
Fonte: G1