Há pelo menos vinte anos, não há como deixar de “admirar” os baluartes das noticias do rádio na cidade, sempre de prontidão para defender aquilo que nunca existiu. Como medíocres perpétuos, sempre se firmaram na trincheira da hipocrisia para defender com idolatria e subserviência a mentira. Uma aberração em forma de demagogia e falsidade que sempre se constituiu numa falta de respeito para com o cativo público ouvinte.
Nos últimos vinte anos Guajará-Mirim vivenciou um clima politico péssimo em todos os sentidos como nunca ocorreu em toda a sua história. As mudanças que ocorreram neste metiê por conta de recalques e complexos de fulanos associados a ganância e a cobiça de sicranos findaram num atropelo social em que os valores passaram a se inverter. Hoje já não existe moral dos costumes e honradez. Apenas conchavos e falcatruas. Já não existem princípios e virtudes. Apenas esquemas e armações.
Guajará-Mirim não mais parece um pacato espaço de convívio condigno para aqueles que a habitam. Devido ao show de horrores que se assistiu nos últimos vinte anos em que se fizeram presentes alguns atores políticos deste macabro inferno, é que Guajará-Mirim mais parece um cabaré social. Esta é que é a verdade. Não adianta desmentir tapando o sol com a peneira.
Desmentir fatos e verdades com objetivos obscuros, distorcer informes e noticias com a intenção de subtrair commodities e divisas cambiais daqueles que estão lhes pagando pela enganação e pela mentira deveria ser crime passível de cadeia pesada. Porque está se trocando os fatos pelos factoides, as notícias reais pelos fake News.
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Nos últimos vinte anos na historia politica e social da cidade, antigos bandidos deixaram de ser bandidos, antigos marginais deixaram de ser marginais, antigos ladrões deixaram de ser ladrões, antigos foras-da-lei deixaram de ser foras-da-lei, antigos assassinos deixaram de ser assassinos. De uma hora para outra passaram a ser todos pessoas integras, honestas, acima de qualquer suspeita, mandantes de cargos públicos com amparo da Lei e da Justiça. Afinal, a única lei que hoje se justiça é a lei do dinheiro.
Há que se entender que no entremeio de todas estas disputas, picuinhas e intrigas movidas pela inveja e pela ambição, também se encontra o destino da cidade e de todos os cidadãos. A politica é uma maquinação dos seres humanos, alguns cedendo a interesses mesquinhos, enquanto outros se sacrificam pelo bem estar geral e pelo futuro espaço que comparte com todos os outros munícipes.
No espaço desta Coluna, há mais ou menos vinte anos, também se fizeram denúncias e críticas. Mas tirante os subsídios para as discussões de boteco ou balcões de taberna, de maneira consciente também sabemos que coloca-las somente aqui parece que não adiantou muita coisa. Espera-se que agora com a chegada do novo governo municipal, se consiga consertar os estragos causados por mais de vinte anos de invejas pessoais, despeitas políticas, disse-me-disses, tricas e futricas.
E que o novo governo municipal consiga aumentar os acertos e rarear cada vez mais as incorreções.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
