Crônicas Guajaramirenses - Em San Joaquim, Bolívia, os OVNI’s aparecem Crônicas Guajaramirenses

Por Paulo Sadanha
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O Mamoré
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* Por Paulo Sadanha
Quando jovem, rumando em direção a cidade de Trinidad, aonde a seleção de futebol de
Guajará-Mirim iria jogar, o nosso avião aterrizou em San Joaquin, cidade também boliviana, onde, por parte da avó materna, tenho parentes. É cidade antiga, fundada pelos jesuítas em 1709.
Quando o comércio multilateral se concentrava em Guajará-Mirim era aqui que a localidade citada buscava solucionar suas demandas por mercadorias industrializadas. Hoje, através do rio Machupo adquire muita coisa na cidade de Costa Marques, no rio Guaporé.
Mas, o que desejo dizer é que, em San Joaquin, –todos, é claro, desconhecem o motivo– tem sido visitada, por tantas e tantas vezes, pelos OVNIs.
Um dos meus primos, fazendeiro de San Joaquin, contou-me que, num primeiro de janeiro dos anos 90, enquanto a família enorme se preparava para a ceia comemorativa, eis que uma luz desconhecida, com intensidade muito forte, modificando os seus matizes, parecendo não ser deste planeta –jamais a tinham observado– passou a sobrevoar a sua estância, fazendo evoluções, e assustando os empregados, os seus familiares e os animais.
Para se ter uma idéia, os cavalos e éguas alucinados passaram a relinchar e pisoteavam nas cocheiras, arrombaram-nas, galopando a esmo pelas padrarias; as galinhas e os galos ensandecidos cantaram quando no horário deveriam estar dormindo.
Foi ai que Torito, o netinho do meu parente, com seus 6 anos, na época, resolveu participar e afirmou?
–Tio, meu coração bateu forte e minha avó passou mal, desmaiando.
–Verdade, mi pariente, minha sogra teve uma taquicardia e acabou desmaiando. Torito ficou bastante assustado.
Há cerca de 10 dias, recebi uma prima muito querida que me relatou o seguinte:
–Num dos festejos da cidade, no dia 24 de junho de 1981, mais ou menos às 19 horas, todos os habitantes que convergiam para a Praça principal, viram no céu já escuro muitos objetos, num frenético movimento, no instante em que luzes intensas de diversas nuances acendiam e apagavam de forma intermitente.
E continuou:
–Era uma concentração de mais de 10 UFOS, permanecendo sobre o céu “juaquiniano”. Quase meia hora depois, sumiram numa rapidez desconcertante. Mais tarde um deles retornou e ficou fazendo novas aparições por sobre a localidade, até que foi embora.
Essas máquinas siderais fazem movimentos ultra rápidos, avançam, retrocedem, baixam numa velocidade tal e ascendem a altitudes estratosféricas, mudando o curso e retornando para extasiar ou amedrontar os pobres mortais.
Ela, essa prima tão querida e o marido me adiantaram que os festejos foram adiados e em toda a região não se falou sobre outra coisa...
Agora se sabe que esses OVNIs existem e ficam nos observando no rio Guaporé (onde foram vistos) e nesta fronteira, pois, inclusive na cidade de GuayaraMerin, Beni, Bolívia, já foram percebidos várias vezes.
Apesar desses relatos serem recolhidos de pessoas comprometidas com a seriedade, não me surpreenderei se daqui há pouco aparecerem indivíduos dizendo que foram abduzidas por seres extra-terrestres...

* PAULO CORDEIRO SALDANHA: Nasceu em 1946, em Guajará–Mirim, Rondônia. É Advogado e hoteleiro. Foi Presidente de Bancos Estaduais de Rondônia e Roraima, Diretor do Banco da Amazônia e Diretor–Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 14º Região. Cronista e Romancista. É Membro Fundador da Academia Guajaramirense de Letras-AGL e Membro Efetivo da Academia de Letras de Rondônia-ACLER.  
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