Em alta no Norte, Hospital Bom Pastor alerta para risco de anemia infantil

A pediatria do Hospital Bom Pastor ressalta a importância do aleitamento materno exclusivo e da suplementação adequada no combate a anemia.
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O Mamoré
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Aumento da frequência cardíaca, cansaço, desânimo, distração e palidez são os principais sintomas da anemia infantil, que tem como tipo mais comum no Brasil, a chamada ferropriva, causada pela deficiência de ferro no organismo, e que pode trazer graves consequências à saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta 42% das crianças abaixo de cinco anos no mundo. No Brasil, dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) apontam queda na prevalência de anemia em crianças brasileiras de até cinco anos, passando de 20,9%, em 2006, para 10% em 2019. No entanto, no mesmo período, o índice de crianças anêmicas subiu 7% na região Norte, atingindo 17% do grupo etário citado.
Localizado em Guajará-Mirim (RO), e referência para pediatria na região, o Hospital Bom Pastor (HBP) ressalta a importância do aleitamento materno exclusivo e da suplementação adequada no combate a anemia.
Ao contrário do que muitos pensam, a anemia é uma doença grave. “Quando não tratada, ela pode interferir na cognição, inteligência e capacidade de desenvolvimento de habilidades da criança. Dependendo da fase em que a doença se encontra, há danos neurológicos irreversíveis”, destaca Márcia Guzman, médica e diretora Técnica do Bom Pastor.
Apesar da anemia ferropriva apresentar diversas causas para seu surgimento, a maioria dos casos são provocados pela falta de nutrientes, como ferro, vitamina B12 e zinco –  substâncias essenciais para a produção de hemoglobina, proteína responsável pela oxigenação do sistema circulatório.
“Por isso, o primeiro passo para o tratamento da anemia é a prescrição de ferro via oral. Em seguida, é necessário repor o estoque de ferro por meio da reeducação alimentar, para garantir que ele possa ser usado quando necessário”, explica Márcia. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a suplementação profilática de ferro na forma de medicamento para todas os bebês a partir dos seis meses até os dois anos.
A importância do aleitamento materno e da alimentação saudável
Recém-nascidos prematuros ou com baixo peso têm mais chances de desenvolverem anemia. Nesses casos, a reposição do ferro é realizada através de medicamentos desde os três meses de vida.
“O aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses, e mantido pelo menos até os dois anos de idade, é capaz de manter os níveis de hemoglobina equilibrados. Isso porque o leite materno fornece boa qualidade de ferro, auxiliando de maneira fundamental nas necessidades de crescimento do bebê”, diz a médica.
Após os seis meses de vida, o consumo de frutas, verduras, legumes, raízes, grãos e proteínas são aliados para o combate à anemia. “Alimentos de origem animal oferecem ferro de alto valor biológico e são facilmente assimilados pelo organismo da criança. Para famílias que são vegetarianas ou veganas, é possível substituir as carnes por vegetais, grãos e hortaliças, como beterraba, feijão e espinafre”, orienta a profissional.
Pertencente à Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, o Hospital Bom Pastor realiza consultas, exames, cirurgias, partos e internações, e possui ainda estrutura pensada especialmente para a população indígena, prevalente na região onde está inserido. A unidade presta atendimento gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mediante contrato com o município.
Fonte: Assessoria




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