Clube de Leitura do Campus Guajará-Mirim discute obras voltadas para temática das relações étnico-raciais no Brasil

O clube integra ações de ensino, pesquisa e extensão, a partir da leitura e discussão coletivas de obras voltadas para a temática das relações étnic
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O Mamoré
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Na semana que passou, os alunos e professores envolvidos no projeto "Clube de Leitura Ubuntu" encerraram a etapa de leitura e discussão da obra "Torto Arado", do escritor baiano Itamar Vieira Júnior. O clube trata-se de uma iniciativa vinculada às atividades do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim (NEABI-IFRO/GJM), que integra ações de ensino, pesquisa e extensão, a partir da leitura e discussão coletivas de obras voltadas para a temática das relações étnico-raciais no Brasil.


O encontro literário contou com a participação de alunos, técnicos e docentes da unidade. A  roda de conversa se encerrou com um momento de confraternização e almoço partilhado e definição do próximo livro a ser lido pelo clube, no período de julho-agosto. A obra escolhida foi "No seu pescoço" de Chimamanda Ngozie.

O Coordenador do projeto, Professor Augusto Rodrigues de Sousa, docente de filosofia no Campus Guajará-Mirim, aponta que o projeto tem como objetivo criar uma cultura de diálogo acerca das temáticas étnico-raciais no ambiente escolar e promover o debate constante acerca da valorização das culturas afro-brasileira e indígena e a visibilidade de autoras e autores negros e indígenas no mundo de leitura dos integrantes do clube. "A leitura nos identifica com os personagens que lemos, mas notamos que, com poucos livros voltados para a valorização de personagens negros e indígenas, acabamos nos identificando apenas com o ideário da branquitude. Ler autores pretos e indígenas, especialmente em obras literárias, nos permite romper com a ideia do sujeito branco como padrão universal e nos permitir, ainda que muito sutilmente, olhar o mundo a partir do olhar de personagens e culturas afrocentradas", complementou o professor Augusto Rodrigues.

Para a aluna Rebeca Luna Lobo, do 1° ano do Curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio, a leitura da obra foi uma oportunidade para ampliar as possibilidades de leitura, já que não estava habituada a leituras mais densas ou com temáticas tão fortes quanto as que estão presentes no livro “Torto Arado”.

O bolsista do projeto do Clube de Leitura, João Gabriel dos Santos, aluno do 2° ano de biotecnologia, aponta que "neste livro, pode-se interpretar diversas críticas e alusões ao cotidiano de pessoas negras. Torto Arado consegue trazer boas críticas e bons ensinamentos e nos permite começar a ouvir histórias de pessoas normalmente silenciadas na versão oficial dos fatos".

Na roda de conversas realizada na sexta-feira, o Professor Paulo Apolinário, docente de Matemática, salientou o quanto a obra o fez retomar vivências da infância, gerando reflexão acerca da expressão das religiosidades de matriz africana como sinal de força e resistência das comunidades negras no Brasil.

Fonte: Assessoria








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